Clint Eastwod versus uma cadeira

Na convenção republicana em Tampa, na Flórida, Clint Eastwod teatralizou ontem uma diatribe com uma cadeira, simulando que Obama estaria ali sentado. Argumentos diversos disparou Eastwod em direção à cadeira mas, evidentemente, a cadeira não respondeu ao ator. No final, dizem uns, que o cow-boy Eastwood caiu da sela. A sela, digo, a cadeira venceu.
George Coelho

http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2012/08/31/97001-20120831FILWWW00277-clint-eastwood-a-la-convention-de-tampa.php

Neil Armstrong: Good Luck Mr. Gorsky!

Há uns anos, li uma história sobre o fantástico engenheiro aeroespacial, piloto de caça e testes, o astronauta Neil Armstrong. Dizia mais ou menos assim:

Neil nunca se considerou um herói, mas somente alguém que sempre cumpriu a tarefa que lhe era designada. Quando, em 20/07/1969, o módulo lunar Eagle da Apolo XI aterrissou (alunissou)  no Mar da Tranquilidade, uma cratera lunar, Neil Armstrong, falecido hoje, foi o primeiro a descer. O segundo piloto a pisar o solo lunar foi Edwin Aldrin. O  terceiro astronauta da missão, Michael Collins, ficou pilotando o módulo de comando da Columbia em órbita da lua, aguardando ansioso o retorno dos dois companheiros. Os três astronautas tinham 38 anos.

Controlando a extraordinária emoção de ser o primeiro homem a andar no satélite, Armstrong disse então uma das frases mais marcantes que a humanidade jamais ouvira: “One small step for man, one giant leap for mankind” (Um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a humanidade.). Seguiram-se a conversação técnica entrecortada entre a tripulação e a base de comando no Centro Espacial de Houston, pontuada por bips, e mais atividades programadas para o evento ímpar. Porém, antes de embarcar no módulo, que com Aldrim faria acoplar novamente à nave que orbitava à lua, e daquela de volta para a terra. Pois bem, antes de entrar no veículo, Armstrong disse um frase intrigante: “Good  luck, Mr. Gorsky!” (Boa sorte, Sr. Gorsky!).

Muitos técnicos da Nasa acharam que Armstrong, em sua frase enigmática, se referira a um suposto astronauta concorrente seu no programa espacial russo. Porém, pesquisando-se depois, descobriu-se que não havia nenhum astronauta russo tratado como Mr. Gorsky. Assim, a identidade do Sr. Gorsky perdurou durante longo tempo desconhecida, pois Neil Armstrong, ao ser indagado quem era aquele senhor, apenas sorria.

A história conta que em Julho de 1995, ao dar entrevista em Tampá Bay, Flórida, um repórter voltou com a antiga pergunta a Armstrong: Quem era o Sr. Gorsky e por que lhe dera  boa sorte? Desta vez, surpreendentemente Armstrong respondeu. O Sr. Gorsky já tinha morrido. Era um vizinho da casa dos pais de Neil, quando este era ainda menino.  Uma vez Armstrong jogava beisebol, quando a bola caiu bem próxima ao quarto de casal do Sr. Gorsky e Sra. Gorsky. Ao se aproximar do quarto, o menino Armstrong ouvira a Sra. Gorsky falar ao marido. “Sexo oral? Você quer sexo oral?  Nada disso! Você só vai ter sexo oral quando o garoto, filho do vizinho, pisar na lua.”.

A gente nunca vai saber a verdade, mas acho que foi o desejo de ajudar logo o Sr. Gorsky que fez Neil Armstrong andar na  lua primeiro.

George Alberto de Aguiar Coelho

Primeiro passo do homem na Lua
http://www.youtube.com/watch?v=HCt1BwWE2gA

A deusa Thêmis e os dois mensalões

Se se abrir o link abaixo, ver-se-á um desenho do cartunista Clayton, do jornal O Povo de Fortaleza. É Thêmis, a deusa grega guardiã das juras dos homens e da lei, equilibrando duas pizzas em dois pratos. A pizza da direita é pro mensalão do PSDB; a da esquerda, pro mensalão do PT. Equilíbrio perfeito de Dona Thêmis.
George Coelho

http://www.opovo.com.br/app/opovo/charges/2012/08/25/noticiasjornalcharge,2906663/clayton.shtml

Nelson Rodrigues, 100 anos e Gregório de Matos

Se Nelson Rodrigues vivesse hoje, garanto não escreveria 1/10 do que fez. Movimentos "politicamente corretos" não o deixariam expressar-se. O mundo está muito, mas muito mais medíocre hoje em dia, por causa das restrições impostas à liberdade de expressão. Gostaria, mas não ouso colocar determinadas frases dele aqui, que eu não quero responder processo à toa. Mas pra não passar em branco os 100 anos de Nelson Rodrigues, lasco uns cândidos versos de Gregório de Matos e Guerra. O poeta baiano foi perseguido, preso e exilado em Angola pelos mandantes da Bahia de 1600 e lá vai pedra, precisamente por fazer jús ao apelido que tinha: Boca do Inferno.
George Coelho

Não há mais tirano efeito,
que padecer, e calar

ter boca para falar,
e não falar por respeito.

Gregório de Matos e Guerra

Julian Assange, o Jornalista

Foto Julian Assange na Embaixada do Equador. Não sei o nome do fotógrafo da imagem

Não é novidade nenhuma que o jornalismo da Globo sempre foi suspeito e de meias-verdades, digamos assim. Isso não teria sérias consequências pro país, não fora a emissora, até há pouco, hegemônica, a mercê de concessão televisiva concedida a pão-de-ló. Contudo a Internet, como se diz hoje, bombou. E o jornalismo que antes ditava a verdade única, como se verdades fossem únicas, todo dia fica à mercê de ser contraditada na rede. Aqui vai minha contradita.

Hoje ouvi de dois jornalistas da emissora do Plim-Plim em rádio, acho que na CBN, coisas que simplesmente, mesmo não sendo jornalista, achei incrivelmente sem lógica e sem fundamento. Os Caras comentavam sobre o caso Julian Assange. Dizia um, se não me falha a memória, que a divulgação feita por Assange nunca foi jornalismo; que a manifestação dele era puramente ideológica contra os Estados Unidos; que, se Assange queria liberdade de imprensa, então porque pedir asilo ao Equador e lá se vai por aí, o leriado deles. O outro só confirmava, sim, sim.

Ora meus caros, então não é jornalismo mostrar atos e fatos de forma corajosa como fez Assange, pagando o risco da própria vida e de seus colaboradores? Não são casos importantes que a humanidade precisa conhecer sobre governos que mentem e matam avassaladoramente em nome de mentiras? É de se aceitar que em pleno século XXI gente fique sendo enganada por mentiras que levam os países a guerras, torturas e mortes de inocentes? É certo não divulgar e questionar e mostrar os subterrâneos dos bombardeios de nações frágeis sobre a apocalípitica imagem de que constituem o eixo do mal? Então mostrar os bilhetinhos de autoridades, conversas que antecederam e provocaram a imensa perda de vidas em guerras, pedaços de corpos queimados, crianças desesperadas, com a perda dos pais, isso não é jornalismo? Mostrar o Sr. Garrastazu Medici conversando com a autoridade máxima americana, numa atitude servil e iníqua, dando apoio a famigerada Operação Condor entre ditaduras latino-americanas, isso não é jornalismo, não?

E quanto ao Assange, aceitar pedido de asilo do Equador, que problema tem? Outros países porventura tiveram a coragem de oferecerem asilo pra ele, senão o Equador? O sujeito que está à beira de ser deportado talvez para uma pena de morte, vai recusar asilo de ninguém? Se o presidente do Equador faz restrições à imprensa, então que se dê cacete nele, mas não, nunca, na atitude corajosa de receber Assange. Ora, meus caros dois jornalistas platinos, é elementar, o povo sabe bem, aprendam, cavalo usado não se cobra dentes, não. 

Se não gostam do Assange divulgar crua e de forma documental a história acontecida nos subterrâneos do poder capitalista, como os patrões de vocês não gostavam, desde os tempos da parceria Time-Life, então torçam pra que surjam outros Assanges divulgando os maus-feitos dos soviéticos, chineses etc. que são muitos maus-feitos também, tenho certeza. Krutchev, o primeiro-ministro da antiga URSS, por exemplo, expôs no Politburo as barbaridades de Stalin. Divulgar fatos importantes é preciso, senão quem está com o jornalismo ideologicamente comprometido são vocês dois da Globo e não o Assange.  

Aproveitem, saiam da cantiga de grilo desde 1964. Aprendam também lendo jornalismo de verdade, artigos como o que vem abaixo publicado no New York Times, do jornalista MICHAEL MOORE e do diretor  OLIVER STONE, ambos, estes sim, escritores com letras maiúsculas.

George Coelho

http://www.nytimes.com/2012/08/21/opinion/wikileaks-and-the-global-future-of-free-speech.html?_r=1&pagewanted=all?smid=FB-nytimes&WT.mc_id=OP-E-FB-SM-LIN-WAF-082012-NYT-NA&WT.mc_ev=click

De políticos e fraldas

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão."

Eça de Queiroz

E o Seu Eça, lá de Portugal, talvez não imaginasse que a política, aqui no Brasil, seria apropriada por famílias e oligarquias cujas gerações se sucedem sucessivamente sem cessar, cada vez mais sabidas, safas e bem sucedidas com as experiências dos seus ancestrais em dar um trato raspatório nas burras da viúva. De tal forma que, quase sempre, filho de corrupto corruptinho é. Sendo que o afetivo aqui, evidentemente, nada tem a ver com a diminuição da voracidade de grana apresentada pelo descendente meliante, mas da proteção que lhe devota os pais, seus mestres dedicados no rendoso ofício de afanar o alheio.

George Alberto de Aguiar Coelho

Quem se atreve a falar?

‎"How dare the west speak about law after the way they have behaved in Afghanistan., Iraq , Libya and now Syria." Pravda
Tradução:
"Como se atreve a falar sobre a lei do oeste depois de se comportarem como o fizeram no Afeganistão., Iraque, Líbia e agora na Síria."

Seu Pravda, o Senhor até que tem razão quando fala das potências ocidentais responsáveis por esses massacres feitos sob mil razões dissimuladas como foi a do Iraque, por exemplo, em que Bush alegou uma mentira amarelona sobre a existência nas areias de lá das armas de destruição em massa, que nunca existiram nas mãos de Sadan Hussein. E que a gente sabe que são os acusadores, foram eles sempre os que dispuseram e dispõem sem limites de tais armas. Sim , essas potências nada têm de autoridade pra se intrometer em julgamentos do tipo que o Putin, digo sistema judiciário russo, fez agora, porque seus exemplos, destas nações ocidentais, não são dignificantes. Contudo, a humanidade, e aí nela eu me incluo, pode, sim Senhor, protestar contra este ato severíssimo de privação da liberdade de pessoas se exprimirem e protestarem contra o que não acham correto. Por favor, o Senhor, Seu Pravda, não confunda pensamentos e interesses de governantes e sistemas que mandam no mundo ocidental, com tratamento humanitário e condizente com a liberdade das pessoas, tratamentos estes que não existem em regimes totalitários.

Então: Solte logo as meninas, Putin!

http://english.pravda.ru/opinion/columnists/16-08-2012/121895-pussy_riot_intrusion-0/

Fora Nuzman!

Leonardo Mota narra no fantástico livro, “No Tempo de Lampião”, o diálogo que ouviu de dois matutos, a respeito de ajuda dada por governantes a flagelados das secas. O primeiro matuto, encostado junto à estátua de D. Pedo II, na Praça da Sé em Fortaleza, apontava pra imagem do monarca:

“- Nosso Imperadô velho! Papai Pedro! Isso foi o único homem de bem que essa nação já deu!”

O outro aparteou: que não era bem assim, não Sinhô, Seu Moço; que o Presidente Epitácio Pessoa bem merecia a gratidão dos cearenses pelas obras do IFOCS contra as secas etc.

Continua  Leonardo Mota:

“O matuto deu um muxoxo de desdém e para exprimir que, ao tempo da monarquia, os socorros aos flagelados eram diretos, ao passo que no quadriênio Epitácio se exigiu penoso trabalho de organismos depauperados, sustentou:

- Como nosso Imperadô Velho daqui a cem anos não nasce outro! Pitaço... Papai Pedro mandava já cozinhado e o Pitaço mandou cru!”

O Pitaço mandou cru! Dona Dilma, pelamor de Deus, o primeiro matuto deu um diagnóstico perfeito dos problemas do Brasil. O dinheiro sai das burras da viúva aos jorrões, vai se desmilinguindo pelos caminhos tortuosos que têm de percorrer, criado pelos interesses de quem quer vê-lo passar, tocar e tirar uma lasca. Então, de lasca em lasca, só chega, quando chega,  um chorumezinho ao que se destinava. Sai cru e desaparece no cozinhamento. Em suma, vamos ser diretos: os intermediadores da bufunfa papam quase tudo no cozinhamento da grana, Presidenta.

Aí, o presidente eterno do COB – Comitê Olímpico Brasileiro, 22 anos no poder, em entrevista de hoje, diz que dinheiro não é tudo pra fazer bons atletas. Quer mais o quê, Seu menino? Até concordaria com o dito Nuzmiano, com uma condição, que na certeza é bem o caso. Seguinte: dinheiro não é tudo, quando o dinheiro que deveria chegar aos atletas se perde no caminho das porosas intermediações de percurso. É isso que acontece, né não?

Pois é inacreditável que após serem gastos acima de dois bilhões de reais e mais não sei quanto  de recursos provindos de estatais nas Olimpíadas de Londres, o Brasil ganhe apenas 3 medalhas de ouro. Resultado pífio, bote pífio nisso. O Brasil ficou atrás do alcançado até em Atenas, quando ficamos na 16ª. posição. Em Londres fomos o 22º, só uma posição acima da Olimpíada chinesa. Tiramos 2 medalhas de ouro a menos do que na Grécia.  Só 17 medalhas no total. Atrás de Cuba, da Jamaica etc. Além disso, resultados como o da piauiense Sarah do judô, que ganhou o primeiro ouro brasileiro, se deveu somente a ela, sua família e ao treinador, pois tiveram de fazer vaquinhas pra competir.

Dona Dilma, eu, que votei na Senhora, lhe peço um favor em nome da gente brasileira: dá um fora no Nuzman. Não espere o presidente eterno do COB cair, de maduro pra lá, daqui a 4 anos, com mais zilhões desperdiçados e  resultados medíocres, similares aos de Londres,  nas Olimpíadas do Rio. Manda esse Presidente do COB gozar de aposentadoria  em Miami, igual se fez ao Ricardo Teixeira.

Fontes:
No Tempo de Lampião, Leonardo Mota, 3ª. Ed. , Rio-SP-Fortaleza, 2002, p.70

http://blogdojuca.uol.com.br/2012/08/fora-odorico/
http://blogdojuca.uol.com.br/2012/08/reflexoes-olimpicas-no-ultimo-dia/

Fazenda Belmonte

Fazenda Belmonte no Piauí. Fica socada junto às caatingas dos derredores do lugarejo Alto Alegre. Nasci num dos quartos de teto alto do casarão de pedra e cal levantado a braço pelo meu avô Raimundo Inácio e mais retirantes de seca infeliz

Meu avô foi capitão de milícia conferida por provimento respeitoso do povinho daquele cafundó. Minha avó, Dona Mocinha, tinha rosto autoritário de que ninguém se astrevia a encarar. Junto à porteira do curral de pedras, foi adonde eu enterrei meu umbigo. Feito semente, desconfio deve de ter nascido dele, umbigo, uma segunda pessoa minha que por lá habita invisível e que, de tempos em tempos, me dá necessidade de encontrar de perto.

Maluquice! O telhado velho engoliu meu dente de leite, jogado nele por superstição que ainda hoje dura em mim.

George Coelho

Solta logo as meninas, Putin!

O que essas meninas Nadia, Katia y Masha fizeram? Dançaram e cantaram no altar de uma catedral ortodoxa de Moscou. Por isso têm de ficar enjauladas feito ursos? Que é isso Putin? Coisa mais exagerada e sem sentido! Onde fica nisso tudo a liberdade de expressão? O fato é que o poder morre de medo de quem inteligentemente o questiona, como as meninas da Rússia o fizeram. Pessoas como Charles Chaplin, por exemplo, sempre foram o terror dos poderosos. Moscou morre de medo das 3 meninas da Catedral. Assim como Estados Unidos e Inglaterra, sua aliada, morrem de medo do exemplo do Assange, o cara que mostrou, na internet e pro mundo, as vísceras mal cheirosas do poder. Pra prender Assange, os britânicos pressionam o Equador que simplesmente quer dar abrigo ao perseguido dentro das normas internacionais. Enquanto isso, a troika citada acima, principalmente os dois parceiros últimos, fazem guerras e mais guerras pelo mundo afora. E a indústria armamentista ri à toa, sem que tal belicismo sofra qualquer punição que os desagrade. Quem merece cadeia nesse jogo? Cadeia seria, porque de fato não é, pra quem mata gente aos montes, é claro. Cadeia é pros que fazem, mantêm e lucram com guerras. Viva Madona! Solta logo as meninas, Putin! 

Por George Coelho.

http://internacional.elpais.com/internacional/2012/08/17/actualidad/1345180480_099979.html

http://www.lemonde.fr/europe/article/2012/08/17/jugement-attendu-dans-l-affaire-des-pussy-riot_1746982_3214.html

Nadejda Tolokonnikova, 22 anos, Ekaterina Samoutsevitch, 30 anos, e Maria Alekhina, 24 anos, extraída do link acima. Autor: Mikhail Metzel Nadezhda Tolokonnikova 

Ceará continua pobre, pobre, pobre... de marré deci.

Dona Dilma, esqueceste o Ceará que votou contigo, quase como nenhum outro Estado do Brasil o fez? Vai-se findar mesmo a grana federal pra investimento por aqui?  De que adiantou os cearenses terem eleitos 3 senadores pra te dar apoio? Continuará o privilégio aos mesmos estados que recebem recursos pra valer desde o Império?
E Por falar em império, pelo amor de Deus, não se impressione com os banquetes daqui, não. Os anfitriões, eles não sabem a besteira que fizeram com o dinheiro público, assim como não sabia o velho imperador D. Pedro II com as festas do senil Império, roído e moribundo, presa fácil ao nascimento da República que se avizinhava, chegou e nunca se fez de vera.
Assim, por favor, mande um dos teus assessores escrever, pra Senhora sempre lembrar, umas coisas que por aqui todo mundo sabe, pelo menos quem não quer se enganar. É o seguinte. Muito embora propaganda de governo de mudanças psdbistas, revolucionárias petistas, mais ou menos psdistas e mais muitas listas. Pois bem, passado tanto tempo e conversa mole, pra boi dormir, de refinaria e siderúrgica de que só chega lançamento de pedra fundamental, o Ceará continua pobre, como diz a cantiga de infância, pobre, pobre, pobre... de marré deci.

George Coelho

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1170660

Quem dá banquete...

Olha aí, gente boa! Enquanto o Ceará dava banquete e oferecia música supimpa pras Zélites e autoridades encasteladas no poder, tudo pro Zépovim pagar. Pois bem, enquanto a festança transcorria, na inauguração do Centro de Eventos, o mesmo Ceará nababo recebia a notícia que ficou fora do pacote de investimentos da União. Tá certo! Quem dá banquete, não deve de estar necessitado. 
George.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1170660

A Curiosity vista de sonda em órbita marciana

Foto captado pela sonda em órbita marciana MRO, con sua cámara Hirise. A cor azulada, exagerada de propósito, da zona onde está pousado o jipão-laboratório da Nasa/JPL, decorreu de alteração causada no solo pelos retro-foguetes que amorteceram a queda da nave em Marte. Interessante também é que a programação dos computadores, antes necessária para o controle da aterrisagem em Marte (amartisagem?), foi esvaziada pra dá lugar a novos programas de controle da exploração do planeta, incluídas sondagens no terreno. 

George

Los científicos del ‘Curiosity’ estudian el terreno a explorarow.lyLas fotos del entorno del robot en Marte ayudan a planificar las operaciones.

Foto: Nasa

Quem vai pagar os terém?

Licença Governador, 
Eu pregunto pro Senhor:
Quem vai pagar os terém
Desse evento culturá
Que tá ai noticiado?
Três mil privilegiado

De bilhete assegurado
Receberam o agrado
Pra ver de perto o tenor.
Gosto bom. Eu não discuto
Mas tou de estômo embruiado
Pois ouvi um leriado
Que’a conta deu um horror.

George Coelho

http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2012/08/15/noticiasjornalvidaearte,2899504/tres-mil-privilegiados-na-noite-de-abertura.shtml

Greve em Marte

Extra! Recebi agora notícias de greve em Marte.
George
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10150994541164499&set=o.11543588107&type=3

Mouros em mesa de bar?

Quando se vê, no Ceará, uma ruma de homens (só homens) tomando cerveja em mesa de bar, dá até pra desconfiar que, reunião assim, se trata de costume machista árabe, incorporado aos portugueses após a longa invasão dos Mouros na Península Ibérica.
George Coelho
http://sociedad.elpais.com/sociedad/2012/08/13/actualidad/1344874296_433661.html

Magistrado da Opus-Dei vai julgar aborto

Juiz nenhum é neutro. Mesmo sendo honesto, e os há muitos, inconscientemente regurgita através de sentenças seus preconceitos e idiossincrasias. Quando se vota pela presença de um Magistrado na Suprema Corte, o que no Brasil é feito após sabatina pelo Senado, indicado o

 distinto pelo Presidente da República, vota-se no seu passado. Sem entrar no mérito da questão do aborto, um Juiz assumidamente da Opus-Dei não tem nada de laico. Assim, espera-se não defenderia nunca posições sem imiscuir-se nela os aspectos religiosos dos quais crê. È certo que o "El Pais", no artigo abaixo, fala da Espanha, mas poderia perfeitamente está se referindo a um julgamento no Brasil.

George Coelho

http://politica.elpais.com/politica/2012/08/13/actualidad/1344890870_966302.html

Borboletas de Fukushima

Após Fukushima, as pequenas borboletas azuis da região desenvolveram más formações, principalmente nas asas e nos olhos, provindas de mutações genéticas.
George Coelho
http://www.lemonde.fr/japon/article/2012/08/14/des-papillons-modifies-genetiquement-par-les-radiations-de-fukushima_1745872_1492975.html
http://multimedia.lastampa.it/multimedia/nel-mondo/lstp/169972/?utm_source=Twitter&utm_medium=&utm_campaign=

E o Coliseu?

A Itália põe à venda 350 edifícios históricos até que a dívida pública baixe ao valor do PIB (Produto Interno Bruto). Será que vão vender o Coliseu também?
George Coelho
http://economia.elpais.com/economia/2012/08/12/actualidad/1344803250_953813.html

Mais gols e menos fricotes

Aproveitando o enorme agrupamento de mexicanos que festejavam em praça o Ouro do futebol frente ao Brasil, um manifestante político estendia uma faixa onde estava escrito: “Menos goles y más frijoles” (Menos gols e mais feijões). Pegando a deixa, a gente por aqui bem que poderia estender uma faixa, quando do retorno do Neymar e o time dele, com os dizeres: "Mais gols e menos fricotes".

George Alberto de Aguiar Coelho 

http://internacional.elpais.com/internacional/2012/08/11/mexico/1344717298_637862.html

Será o Reggae?

O que é que essa pequena ilha caribenha (234 quilômetros de leste a oeste e 80 quilômetros de norte a sul) tem pra ter nascido ali tão fantásticos corredores como esse fenômeno Usain Bolt? Será o Reggae? Se for assim, talvez se pudesse investir pra valer no atletismo do Maranhão, que adotou o ritmo musical de Bob Marley. Mas tem um senão. Garanto que na Jamaica não tem Sarney´s.

George Alberto de Aguiar Coelho

http://www.elmundo.es/elmundodeporte/2012/08/11/masdeporte/1344715831.html

Olimpicamente Viagral

É de se confirmar, ou não. O Viagra estaria em uso nas Olimpíadas. Não pra resolver as disfunções eréteis, mas pra fornecer adrenalina e energia adicional que impulsionariam o corpo a ganhar pequeníssimas diferenças que separam os medalhistas dos atletas sem medalha. Não é a primeira vez que se dá novo uso ao Viagra. Primeiramente, diz a literatura, que o Citrato de Sildenafila ou, comercialmente, Viagra, fora indicado pra tratamentos de hipertensão e angina. Então, os doentes machos, submetidos ao Viagra, passaram a sentir, pós-uso, certa euforia no membro pudico. Pras Olimpíadas, até aqui, usar Viagra, vai "numa boa", pois as substâncias contidas no fármaco azul não fazem parte das restrições impostas pela agência antidoping das Olimpíadas. Pois bem, de agora em diante, não será surpresa se mancebo, bem ou mal resolvido, sair com uma desculpa olimpicamente embasada pra usar o azulzinho: é pra crescer meu desempenho atlético, Mina! 

George Alberto de Aguiar Coelho

https://apps.facebook.com/corrieresocial/2012/notizie/10-agosto-canottieri-viagra_64286e7e-e2d4-11e1-84ce-ad634664744d.shtml

Cotas pra acesso às Instituições Federais de Ensino

Pra quem não pode pagar, não tem o que pensar: é estudar em escola pública por necessidade mesmo. Agora, pra quem tem dinheiro pra pagar escola particular, quer ir pra Universidade Pública e não está com essa bola toda pra estudo, cursar escola pública lhe dá mais chance de ganhar uma vaga. Talvez, de um modo transverso, com a presença da classe média nos antigos Liceus e Escolas Normais, isso faria com que a escola pública melhorasse a qualidade. Pra melhorar de verdade a escola pública, o ideal seria que todo político eleito devesse ter ser filhos obrigatoriamente estudando por lá. E de quebra, tratamento pelo SUS. 

Não cabe aqui críticas ao SUS nem a Escola Pública. O SUS é o maior programa de saúde do mundo. Vai ao interior, sertão, treina médicos na prática dura da vida. Tem defeitos? Sim, muitos. Mas, com os políticos que temos, não pode deixar de ter as falhas que tem. Já a Escola Pública, algumas poucas são um primor, o Colégio Militar e as antigas Escolas Técnicas, por exemplo, enquanto em muitas escolas particulares, o que se faz mesmo é aprender bizú pra passar em exame e o aluno sai totalmente despreparado pra vida. Escolas de elite há até das que se vêem envolvidas em práticas ilícitas perante o ENEM.

Cotas pra universidade pública? Melhor seria, em vez de cotas raciais, se usasse um só critério: ausência ou pouca grana na família do estudante. Mais ou menos, e guardadas as devidas proporções, como é o bolsa família. A meu ver, embora o STF o tenha aprovado, critério racial não funciona, primeiro que gente demais pode se considerar pardo, e com razão, dada a heterogeneidade e a mistura racial que temos no Brasil. Índios, por exemplo, quem não o é no Ceará, Piauí etc? Grande parte da gente nordestina tem sangue indígena misturado com o sangue português. Eu, por exemplo, com orgulho, me considero um caboclo. Se ainda fosse estudante, brigaria pra ser incluído nas cotas raciais.

Por George Alberto de Aguiar Coelho

http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/08/10/noticiasjornalfortaleza,2896626/entidades-estudam-recorrer-de-projeto-aprovado.shtml

Agente Laranja

Face às ambições chinesas no mar da China meridional, os Estados Unidos, mesmo sem admitir a culpa, iniciaram a descontaminação de sítio poluído pelo agente laranja na guerra do Vietnam. Crianças disformes, cânceres vários, nascituros mortos são o resultado do lançamento destes produtos nos anos 60 pelas tropas americanas.
George Coelho

http://www.lemonde.fr/asie-pacifique/article/2012/08/09/les-etats-unis-nettoient-un-site-pollue-par-l-agent-orange-au-vietnam_1743951_3216.html

Exemplo Chinês?

Zheng Xiaoyu, antigo dirigente do departamento de fiscalização de drogas e alimentos da China no período 1994 até 2005, foi o quarto ministro chinês a ser sentenciado e executado de morte pela China pós-Mao, em 2007. A acusação: receber propinas. No caso, a gota d´água parece ter sido os efeitos funestos de uma droga aprovada por seu departamento. Droga que causou 10 mortes na China e mais outras no exterior, comprometendo a reputação de medicamentos chineses. 

Diferentemente da China, a Constituição Brasileira não permite a pena de morte, que é afastada por cláusula pétrea em terras Brasilis, salvo em caso de guerra declarada. Estarão errados os chineses? Ora, a corrupção desenfreada como a temos aqui implica em muitas mortes de inocentes, quando não pela aprovação de produtos danosos à vida, como no exemplo chinês, mas também por desvios de recursos na saúde, no saneamento, na habitação; ou porque faz sumir verbas pra educação do povo; ou por provocar acidentes em estradas devido à infra-estrutura comprometida das  vias etc. De tal maneira que corrupção é ato de consequências gravíssimas e, como tal, a resposta do Estado também deveria ser proporcional. 

Certo é que se o lugar onde dói mais no larápio é o bolso, bolso de corrupto era pra ser esvaziado até o ultimo tostão, sem dó nem controvérsias. Mas isso acontece no Brasil? Não. Por aqui, os bandidos do erário furtam o povo e o Estado ainda arca com as despesas de investigação, prisões de segurança máxima caríssimas, transporte de meliantes em aviões pra cima e pra baixo, com inúmeros agentes públicos, postos à disposição em casos que se replicam aos montes. São processos dispendiosos, alimentação gratuita, quando se dá de serem presos os ladrões do erário, e, coisa incrível, até salários são pagos às hienas humanas se, por acaso, quedam nas jaulas.

Prisões que quase nunca acontecem, é verdade, porque, nos périplos judiciais, no mais das vezes, a bandidagem corrupta sai lépida, solta e mais sabida pra novos crimes. São bandidos inalcançáveis à mão punidora do Estado, pois se vêem quase sempre livres usando as brechas e engôdos vários do direito patrício, manuseado em chicanas sem fim, até que a prescrição alcance os crimes que procederam. 

No final, não causam surpresa se pedem indenização ao Estado, por danos morais e ou materiais pelo "desplante" de terem sido postos em desassossego criminal. Assim, se observa grana muita e discussão besta abundante desperdiçada com bandidos sem que sejam punidos efetivamente. Já na China, isso não acontece de jeito nenhum. Na China, bandido não tem vez. É vapt, vupt, diria Chico Anísio. De tal forma, que a gente tem muito o que aprender com os chineses: respeito aos valores, trabalho, disciplina, educação, ciência etc. E no etc., não custa aproveitar e, de quebra, pegar umas liçõezinhas do prático e despido de delongas Direito chinês. Quem sabe, se ainda houver outra constituição, o exemplo dos Chinas teria pra nós alguma utilidade.

George Coelho

http://www.executedtoday.com/2008/07/10/2007-zheng-xiaoyu-china-state-food-and-drug-administration-sfda/