domingo, 31 de março de 2013

Kim Jong Un

O que acontece com as cabeças de dirigentes de super-potências acostumadas a ter cada vez mais e mais armas de destruição em massas e chantagear com elas outras potências que, por alguma razão, em determinado instante de suas vidas, não se submetem aos caprichos e interesses das ditas potências dominantes e, quando ameaçadas por palavras, incursões em seu territórios de naves supermodernas e aparelhos de escuta fantásticos, respondem (meu Deus, que afronta!) também com ameaças que, diante do mega insuperável e indescritível poder das tais superpotências, parecem, e não duvido que sejam, de jeito nenhum, ameaças malucas feitas à falta de juízo ou crença no Deus de que está ungido e pelo povo que, aparentemente, o adora? Não sei, mas gostaria de saber o que se passa na mente de tais dirigentes sôfregos na consciência da potência em que estão montados, certo que estes também devem de estar curiosos de conhecer como pensa o amantíssimo, portanto muito do bem amado e armado Kim Jong-il. Deus, se é que ele existe, tenha pena de nós todos.

Mote:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,coreia-do-norte-diz-que-base-militar-no-japao-seria-alvo,1015284,0.htm

Páscoa



Páscoa! É, amigo, não se surpreenda caso algum impulso o tenha levado à mente apenas imagens de ovos de chocolate, vinhos ou coelhinhos. Coisa semelhante acontece também no Natal quando a figura de Papai Noel, os pinheiros e os presentes se sobrepõem ao nascimento do homenageado, de ambas as datas, pelos cristãos: Jesus.
Do grego "paskha", ou do hebreu "pessach", ou do latim "pache", o fato é que a palavra páscoa significa "passagem". Para os gregos, passagem do inverno para a primavera. Para os judeus, passagem da escravidão para a liberdade. Para os cristãos, passagem da terra para os céus do corpo e espírito de Cristo.
Páscoa é, portanto, mudança, transformação, renascimento, recomeço, libertação, esperança...
Se para os gregos a festa pagã comemora a chegada da primavera e com ela os alimentos indispensáveis à sobrevivência; se para os judeus lembra a libertação dos hebreus do cativeiro egípcio conduzidos por Moisés pelo deserto de Sinai e Mar Vermelho; se para os cristãos, a ascensão, do sepulcro para os céus, do corpo e espírito do Salvador; o certo é que a páscoa traz sempre expectativas de mudanças do pior para o melhor; das trevas para a luz; da morte para a vida.
Quanto aos símbolos da festa maior da cristandade, objetos dos fortes apelos promocionais de vendas, nada mais natural do que consumi-los nesse período, mas pouco custa lembrar que o ovo expressa o nascimento; o coelhinho, a fertilidade, a continuação da vida; o vinho simboliza o corpo e sangue de Jesus Cristo celebrando a existência eterna diante da vida terrena, esta última também apenas uma passagem.
Boa Páscoa!

George Alberto de Aguiar Coelho
Publicado no informativo I-Decop – BC de 20.3.2008

Desenho: Sandra Coelho

Nim

Há uns cinco anos, um agrônomo, Portela, me disse que o Nim era abortivo aos pássaros. Há um ano atrás, um criador de abelhas me disse que onde tem Nim não tem abelhas. A cidade de Fortaleza e muitas no interior estão cheias de Nim, uma variedade exótica da Índia trazida há 20 anos e no começo usado o extrato de suas folhas pra fazer shampoo. O que a planta tem de bom? Seu rápido desenvolvimento; a resistência ao ataque dos cupins, dizem também, e eu comprovei o contrário numa casa na Aldeota que tinha Nim e muita muriçoca, a muriçocas. Acho que o Nim tá na casa do sem jeito: chegou, viu e venceu igual a Júlio Cesar. Não sei se o problema dele é ser árvore exótica. Afinal manga, graviola, coqueiro, sapoti, carambola parece que afora, o cajueiro, a carnaúba, a aroeira, a canafístula, o juazeiro, o sabiá, o mufumbo, pouco resta na Caatinga e principalmente nas cidades do Nordeste de plantas não exóticas. No que vai dar? Não sei. E se jogassem uns Chinas por aqui? Creio que se disseminariam, pela competência, trabalho e resistência. Coisa não muito diferentes do que faz o Nim sobreviver e vencer fora de suas plagas, que a praga maior é mesmo gente. George.

Mote:

Ensinando crianças a programar gatos e crocodilos

Pra quem gosta de educar crianças pra que elas escrevam suas próprias estórias computacionais e programem gatos e crocodilos e nós, nem elas, não sejamos meros desperdiçadores de tempo com joguinhos do tipo Angry Birds. "Se elas forem direcionadas da maneira correta e mostrarem esforço, podem criar os próprios jogos e, com isso, se tornarem pessoas mais criativas e preparadas para o futuro”. George

Fonte:
http://blogs.estadao.com.br/link/o-be-a-ba-dos-codigos/

Indagações de gente careta?

Indagações de gente careta? O prazer do fumo vale a derrocada dos pulmões? O gosto da bebida vale o comprometimento do fígado? O deleite da comida em excesso paga os riscos da obesidade? O som alto da música compensa a surdez futura? 
Fonte:
http://www.opovo.com.br/app/opovo/cienciaesaude/2013/03/30/noticiasjornalcienciaesaude,3030071/aos-40-anos-nao-troque-um-mp3-por-um-aparelho-auditivo.shtml

Discernimento de líder religioso


Estudei com Ricardo Gondim no curso de Administração da UECE, em Fortaleza, por volta dos anos finais de 1970. Agora me deparo com sua entrevista no Estadão. Sou ateu e tenho a bíblia como um livro escrito por gente e que, como tal, expressa sentimentos de gente, com suas qualidades e defeitos. Porém, nem por isso, posso deixar de parabenizá-lo por suas ideias abertas, discernimento da vida e, sobretudo, coragem de dizer o que pensa.
Fonte:

As Damas de Ferro

A Dama de Ferro já foi Margaret Thatcher. Hoje são duas as Damas de Ferro: Merkel e Dilma.
Mote:
http://www.elmundo.es/elmundo/2013/03/31/gentes/1364716542.html

quinta-feira, 14 de março de 2013

Batalha do Jenipapo

Por que pouco se fala da Batalha do Genipapo? Deu-se em 13 de março de 1823 e selou a integridade territorial da independência do Brasil diante Portugal. Quem vai de Fortaleza para Teresina, na altura da cidade de Campo Maior, tem um monumento que relembra a Batalha. Nas cercanias do lugar, tropas do Ceará e Piauí se aliaram pro combate ao valoroso militar português Fidié que, naquelas alturas, já proclamada como estava a independência do Brasil do Ceará pra baixo, ainda defendia, armado até os dentes, a submissão a Portugal. Fidié ganhou pelas armas que tinha, comparado apenas a facas, foices e cacetes dos adversários mas, com o exército depauperado pela luta, foi logo depois cercado e rendido em Caxias-Ma. E é assim que o Brasil deve, em parte, a sua banda norte, do Piauí pra cima, a esses esquecidos guerreiros nordestinos, dentre os quais se destaca o líder cearense Tristão de Araripe, filho de Dona Bárbara de Alencar, que participou depois da Confederação do Equador, sendo Tristão o presidente do Ceará no movimento libertário. E se foi D. Pedro I que deu o grito de liberdade do rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822, sem nenhuma resistência portuguesa, foi no 22 de janeiro de 1823, que um certo Leonardo Carvalho Castelo Branco, vindo de volta do Ceará, toma o povoado de Piracuruca e, em frente, à centenária Igreja Matriz profere a declaração de independência pra gente do Norte. 


George Alberto de Aguiar Coelho

Fonte:
http://www.piracuruca.com/menu_texto.asp?codigo=81

domingo, 10 de março de 2013

As aparências enganam


As aparências enganam, principalmente se levadas pelas emoções. O vídeo abaixo, de uma cerimônia protocolar do Papa Bento XVI na Alemanha, foi amplamente divulgado na internet com a interpretação de que, na ocasião da cerimônia, já se demonstrava visivelmente a cisão da igreja e a perda de autoridade papal perante o cardinalato. Ledo engano. Na realidade, trata-se de uma cerimônia realizada durante a visita do Papa à Alemanha de 22 a 25 de setembro de 2011. Na ocasião, como chefe de estado, o então presidente alemão Christian Wulf inicialmente apresenta o Papa às autoridades maiores do seu país. Com a reconhecida disciplina alemã, Christian Wulf segue o estrito protocolo, e vai à frente fazendo as apresentações ao Papa, sem cumprimentar, ou receber cumprimentos das autoridades alemãs subordinadas. Estas, por sua vez, corretamente, só cumprimentam o Papa. Chega a vez do Papa retribuir o protocolo, também como chefe de estado, o Vaticano. Talvez pela falta de vigor da idade, o Papa faz as apresentações, sem seguir à frente do Presidente alemão. O primeiro a ser apresentado é o Cardeal Bertone, carmelengo da cúria romana, ou seja administrador do patrimônio e tesouro da Igreja. Ele, um dos pivots da atual querela na igreja católica que levou a abdicação de Bento XVI, corretamente Bertone cumprimenta, com aperto de mão, apenas o chefe de estado alemão. O Papa segue as apresentações e parte dos cardeias, após o cumprimento protocolar ao chefe de estado alemão, erroneamente também apertam a mão papal. Os que não apertaram a mão do papa foram os que agiram acertadamente conforme o protocolo. Porém, de forma errada, estes passam na internet por insubordinados. 

George Coelho.

http://www.youtube.com/watch?v=_eJcKr6W7pk&feature=youtu.be