Trégua humanitária? O cacete.

O ser humano é de uma hipocrisia que ... ave maria! Ouvi de relance uma repórter na tv zoando. Falava, como se fosse uma coisa do outro mundo, na trégua conseguida, sei lá por quem, talvez pela ONU, o órgão mais desmoralizado de que eu tenho notícia, creio que perde até pra CBF. Pois bem uma trégua "humanitária" conseguida para o genocídio que Israel impinge aos palestinos. Trégua de umas poucas horas cujo objetivo dentre outros é retirar os mortos. Pra quê? Presumo que seja pros novos mortos morridos de morte matada ocuparem o espaço, antes ocupados, pelos retirados mortos. Depois, parece que eu tou vendo, vão negociar os novos territórios invadidos como se fossem bons mocinhos. Eita direitona israelense do cacete! E vem os amigos da fronteira do Norte, assim com eles, oferecer ajuda "humanitária", quer dizer, emprestar dinheiro pra reconstruir o que Israel destruiu, à custa de juros dos infernos que, se houvesse inferno, essa turma todinha iria queimar por lá, bem no estilo do rancorosíssimo velho testamento de que eles acreditam de pés juntos. 

George

domingo, 20 de julho de 2014

Banco dos Brics vira o jogo

E a imprensa zémerréia, acachapantemente submissa aos grandes irmãos do Norte do Rio Grande, sempre torcendo contra, resolve, feito avestruz em buraco, ignorar ou mal falar do importantíssimo acontecimento mundial: a criação do Banco dos Brics durante o 6º Fórum dos Brics, em Fortaleza.

"Para Weisbrot, o novo banco deverá reduzir a influência internacional dos Estados Unidos e da União Europeia. "Já estava mais do que na hora de o mundo ter um banco como esse", afirma. "Setenta anos é muito tempo para ter todas as instituições internacionais com alguma capacidade de decisão em questões econômicas sendo controladas pelos EUA e um punhado de aliados ricos", diz, referindo-se à Conferência de Bretton Woods, em 1944, que levou à criação do FMI e do Banco Mundial. "O banco dos Brics tem o potencial de virar o jogo." (BBC)

Fonte:

sábado, 19 de julho de 2014

O potencial do Banco dos Brics

E a imprensa zémerréia, acachapantemente submissa aos grandes irmãos do Norte do Rio Grande, sempre torcendo contra, resolve, feito avestruz, ignorar ou mal falar do importantíssimo acontecimento mundial: a criação do Banco dos Brics durante o 6º Fórum dos Brics, em Fortaleza.
"Para Weisbrot, o novo banco deverá reduzir a influência internacional dos Estados Unidos e da União Europeia. "Já estava mais do que na hora de o mundo ter um banco como esse", afirma. "Setenta anos é muito tempo para ter todas as instituições internacionais com alguma capacidade de decisão em questões econômicas sendo controladas pelos EUA e um punhado de aliados ricos", diz, referindo-se à Conferência de Bretton Woods, em 1944, que levou à criação do FMI e do Banco Mundial. "O banco dos Brics tem o potencial de virar o jogo."

Xi Jinping encontra líderes da América Latina e Caribenha

Com a breve construção do Canal da Nicarágua, unindo o Oceano AtLantico ao Pacífico, a China, brevemente a maior das potências do mundo, prepara-se estreita laços de amizade com as américas do Sul, Central e Caribenha. E neste rumo, o porto do Pecém no Ceará será ponto importante de alavancagem pro comércio internacional do Brasil.
Xi attends summit with LatAm and Caribbean leaders

Chinese President Xi Jinping poses for a group photo before attending a summit with 11 Latin American and Caribbean leaders in Brasilia, Brazil, July 17, 2014.
http://ow.ly/zjOzX

Why us?

Essa situação terrível ocorrida com a Malaysia Airlines e os dois recentes desastres dos seus aviões sem explicação definida, remete, de certa forma e abstratamente, a falsidade dos dizeres de que um raio não cai de novo no mesmo lugar.


http://www.correio24horas.com.br/.../ciclista-escapa.../...

www.correio24horas.com.br
A aeronave voava de Amsterdã para Kuala Lumpur, capital da Malásia, quando começou a perder altitude

De Ricardo Teixeira pra José Marin

Propina muita e um buraco sem fim.
De sargentão pra capitão,
Entra o Dunga sai Felipão.
Ficam os cartolas mandando na CBF
E mamando nas tetas da Seleção.
Mas tem um ponto bom no Dunga, Seu Galvão,
Ele não gosta muito da tua televisão.
George

"Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados têm sempre um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."
Rubem Alves (Boa Esperança, 15.09.1933 — Campinas, 19.07.2014)

Em terra de sapo, mosquito não dá rasante

O mundo em guerra pelo petróleo, onde o principal Senhor dela guerra é prêmio Nobel da Paz. E, por via das dúvidas, alastra-se os territórios onde não se pode sobrevoar. Aplica-se também pra guerra a máxima: onde tem sapo espiando, mosquito não dá rasante.
The FAA has issued flight prohibitions and restrictions for a list of countries.
WASHINGTONPOST.COM

" — Não posso sumir.

Quem pode sumir é os outros, como é que eu posso sumir, se eu sou eu? Do mais, se vosmecês estão querendo que eu solte o homem e suma, é porque depois ele e vosmecês vão atrás de mim, me arrancar dos infernos pra me botar a culpa do negócio".
 — O senhor tem a minha palavra de honra.
Pode ficar com sua palavra, eu só tenho o que é meu e é pouco."

João Ubaldo Ribeiro (Itaparica, 23.01.1941 — Rio de Janeiro, 18.07.2014) . Sargento Getúlio. Biblioteca Folha. p. 97

A belicosidade bruta e burra dos deuses

Os animais não pensam como os humanos que pensam que pensam. Tirante gente, a briga de animal com outro é por território e alimentos supridos de forma instantânea, sem sequelas futuras. Briga mortal pra sobrevivência de um só dia. Nos outros animais, se dá de forma diferente. Uma raça, se é que não somos uma só raça, sofrida em genocídio do seu povo, depois pratica mais genocídios no povo alheio pra que impere no mundo sua raça, se é que existem raças distintas e não uma só. E se acham predestinados por um deus obtuso e sanguinário, como se acham predestinados por deuses semelhantemente obtusos e sanguinários a maioria das raças belicosas, se é que existem raças e não uma só raça humana de gente belicosa predestinada por deuses burros e sanguinolentos, como é belicoso o ser humano criado por tais destrutivos e obtusos deuses.


http://internacional.elpais.com/internacional/2014/07/19/actualidad/1405755354_045118.html


sexta-feira, 18 de julho de 2014

VI Cúpula BRICS - Declaração de Fortaleza

Nós, os líderes da República Federativa do Brasil, da Federação Russa, da República da Índia, da República Popular da China e da República da África do Sul, reunimo-nos em Fortaleza, Brasil, em 15 de julho de...
PORT.PRAVDA.RU

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O alvo seria o avião de Vladmir Putin?

O alvo seria o avião que transportava Putin de volta à Rússia vindo da reunião  dos Brics no Brasil? 
Rotas que se cruzaram em horários e altitude próximas; aviões parecidos.
Malaysian Airlines MH17 plane was travelling almost the same route as Russia’s...
RT.COM

Por que torci pelo time alemão?

Por que torci pelo time alemão? Dentre mais razões, porque esse time é diferente dentro e fora de campo. Mezut Özil, o craque do Arsenal, 25 anos, doou sua gratificação de £350.000,00 para que crianças carentes do Brasil façam necessárias cirurgias. Diz ele é que é um agradecimento pessoal em respeito à hospitalidade brasileira que receberam durante à Copa.
George Alberto

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Fortaleza, a Bretton Woods equatorial.


Com a criação do Banco dos Brics, primeiro passo para a criação de uma moeda internacional alternativa ao dólar, com a participação de 45 % da fôrça de trabalho do mundo, Fortaleza ontem, 15.julho.2014, entrou na história como Bretton Woods o fez em julho de 1944. Acontecimento histórico da mais alta importância para o mundo. Se tínhamos um equilíbrio militar entre as potências e um desequilibrio na moeda cuja fabricação e controle, a gaita, era tocada por um só país, o qual trocava dólar (alface de papel) em mercadorias e serviços, sem que nenhuma paridade existisse quanto ao padrão metal ouro, como era antes do Acordo de Bretton Woods, hoje a metade do mundo deu passo gigantesco no restabelecimento deste equilíbrio. E foi aqui em Fortaleza que isto aconteceu. Se estou orgulhoso pela belíssima Copa, a Copa das Copas, que fizemos, imaginem como fiquei com a criação do Banco dos Brics em minha cidade, Fortaleza, a Bretton Woods equatorial.

George Alberto.

Mote:
http://en.wikipedia.org/wiki/New_Development_Bank

Banco dos BRICS é criado em Fortaleza

Uma data histórica. Após uma extraordinária Copa, a melhor das que já houve um dia, na qual Fortaleza ofereceu seu coliseu pra jogos assistidos em todo o mundo, a capital da Terra da Luz sedia a reunião dos BRICS (Brasil, Rússia, India, China, África do Sul) onde paises detentores de quase 42% da população e 45% da fôrça de trabalho do mundo criam um novo Banco Mundial. E da janela donde eu moro dá quase pra ver o Putin cantando pagode russo. Esplêndido! Jamais pensei ver um dia essas coisas sensacionais acontecendo no Brasil, no Ceará, no meu quintal.
George Coelho

Mote:
Um Banco Mundial nasce hoje em Fortaleza, na VI Cúpula dos Brics – que reúne...
OPOVO.COM.BR

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Quem é melhor? Pelé ou ...

Essa levantada de bola da torcida argentina de quem seria o melhor do mundo Maradona ou Pelé, remete à comparações anteriores entre Di Stéfano e Pelé. Os dois só jogaram frente a frente uma só vez. Foi em 1959 num amistoso. O Real Madrid de Di Stéfano ganhou do Santos de Pelé de 5 a 3. Pelé fez um gol; Di Stéfano, não.
George Alberto

Fonte:
Jornal El Pais


Di Stéfano y Pelé, en el partido homenaje a Miguel Muñoz en el Bernabéu, en 1959. diario as Sólo una vez jugaron frente a frente Di Stéfano y Pelé. Fue el miércoles 17 de junio de 1959, en el Bernabéu. Homenaje a Miguel Muñoz. Ganó el Madrid,...
BLOGS.ELPAIS.COM|PAR EDICIONES EL PAIS, S.L.,ALFREDO RELAÑO, VARIOS

Maradona é melhor do que Pêlê?


Justiça seja feita. A seleção da Argentina deu uma lição a essa seleção brasileira da Copa, fraquinha que nem caldo de bila. Também la hincha deles nos ensina como torcer por um time. Maravilha de empolgação. Apenas Los Hermanos em vez de se preocuparem com o Neuer, Schweinsteiger, Özil, Klose, Götze e outros, ficaram celebrando o gol de Cannigia, passe do Maradona, que eliminou o Brasil da copa de 1990, copa que los hermanos enfim prederam, pois foram justamente os alemães os campeões de 24 anos atrás, em cima deles argentinos. Nostálgicos pra caramba,além do tango, los hermanos celebram Péron, Evita e Carlos Gardel, que nem argentino era. E então Maradona é melhor que Pêlê, la hincha Arrentina? Nada, Maradona só ganhou uma Copa, Pêlê três. E o Messi é melhor que o Pêlê? Nada, gente animada, Messi nem Copa tem.

Viva a Arrentina! Parabéns a Arrentina! Viva o futebol! Mas o Pelé é melhor que o Maradona.
Mote:
https://www.youtube.com/watch?v=LO7YB0aGxqY

Porque torci pela Alemanha

E é porque eu não torço Cruzeiro.
https://www.youtube.com/watch?v=1CPopVT8n4g
olha o que a torcida alemã tava cantando durante a copa do mundo!!! esse eh o hino que qualquer torcedor queria ter o prazer de cantar!!! aos cruzeirenses...
YOUTUBE.COM

sábado, 12 de julho de 2014

Não têm culpa.

Os jogadores do Brasil nâo têm culpa. O futebol nosso sucumbiu a uma CBF extremamente corrupta, imexível nos postos com uma figura sinistra na Presidência do órgão máximo futebolístico, esse tal de Marin, que se sustenta em federações estaduais de futebol igualmente corruptas espalhadas por todo o Brasil. Entidades que servem mesmo é pra sustentar redes de TVs e patrocinadores que estão se lixando pro futebol brasileiro, porque querem mesmo é só faturar. 

Futuros craques brasileiros não desenvolvem mais suas criatividades, as deles, em campos de várzea, que os campos de várzea se acabaram todos, donde surgiam nos campos de várzea os Garrinchas e Pelés. O futebol de salão, criação brasileira, como criação brasileira é o spray usado hoje por Juízes, anda esquecido, futebol de salão que criou os Zicos, Romários, Adílios, Júniors e Ronaldos. 

Enquanto estão por aqui, os craques que prometem, são submetidos a treinamentos burros e rígidos de treinadores sargentões, como esses que temos agora nessa tal de comissão técnica de merrecas, pra não usar de mer... A criatividade foi pro brejo, diante dos esquemas rigidamente burros, idiotizados nas lousas brancas, que não são de aula, são lousas brancas de toupeiras futebolísticas. E os jogadores chamam essas figuras de o Professor aqui, o Professor ali. Ora, ora bolas. Professor?

O Resultado, atacantes como o Hulk que não dominam o poder do chute que têm, aliás a pouca de suas virtudes futebolísticas, porque não dominam os fundamentos básicos do futebol e talvez nunca tenham treinado em chutar bola em parede, como se fazia menino incansavelmente com aquela bola de borracha vermelha que ardia nos peitos quando se encaixava bola como goleiro. Hoje dificil é ver goleiro encaixando bola. Nada de desenvolver a habilidade com os dois pés, ter o conhecimento do poder deles pés, de suas manhas, de seus dribles, da forma de chutar de bandola, de folha seca, de bicudo, de peito de pé, do traço de arrodeio, por baixo das pernas, do banho de cuia., do cabeceio de olhos bem abertos... 

Pra escapar e fazer fortuna, os meninos que têm futuro se mandam cedo pra Europa ainda meninos e vão copiar esquemas da velha e dura tática inglesa que, desde 1966 com Boby Charlton, não apresenta resultado mais interessante. Esquecem a arte em prol da disciplina. Não ficam bons em nenhuma coisa, nen na outra. Falta de planejamento, cartolas bandidos, meliantes do jogo do bicho associados no futebol. Imprensa futebolística, conivente com a mediocridade e com o uso dos principais atletas em campanhas furadas de marketing, arrotando refrigerante, merchandising mentiroso, esquecendo o principal pra que são pagos eles, que é jogar bola. 

Contudo, não se pode culpar o futebol. Vimos durante esta bela Copa do Mundo, vimos pelo menos duas seleções de alta qualidade, Alemanha e Holanda, sobretudo a primeira. Vimos craques excepcionais como Neymar, Robben, Van Persie, Schweisteigen, Müller, Klose, James Rodriguez, Neuer, Cristiano Ronaldo, Suarez, Di Maria e o extraordinário, acima de todos os outros, Messi. Assisti toda a Copa e, apesar da decepção, com o time de que eu não acreditava, é verdade, nem chegar nas quartas de finais que era o time do Brasil, foi uma grande Copa do Mundo. 

Mas o quarto lugar foi demais para uma seleção mediocre, de uma comissão técnica medíocre e jogadores com futebol medíocre. O futebol brasileiro deve virar a página, mas é dificil fazê-lo com as estruturas podres que suportam o que aí está, dirigido por cartolas que gostam mesmo é da mufunfa , das negociatas nos debaixos dos panos e de tomar wisky em camarote. Aliás camarotes que, para o bem do futebol, deveriam, como os cartolas, também serem extintos dos estádios.

George.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Porque Fortaleza...

Depois do atentado de 11 de setembro de 2001, os americanos determinaram quais seriam os 100 pontos geográficos do globo de maior interesse em proteger contra ataque terroristas. No Brasil foram escolhidos dois pontos: Fortaleza e Araxá. A cidade mineira, por conta da mina de nióbio de seus morros A capital cearense, o desenho aí debaixo explica o porquê.
Mote:

Proposta aos arrentinos

Pra gente ficar quites na peia alemã,  3 a 1 pros germanos. E tá barato. O time da Alemanha é quase o mesmo que enfiou 4 a 0 na rede deles em 2010. Aquele time da Argentina era superior ao de hoje. Se não, pelo menos tinha três deuses na parada: Messi, Maradona e Di Stéfano. O primeiro jogando; o segundo, como técnico e o terceiro, na torcida.

Dos 3 gênios, sobrou hoje Messi em campo e o Maradona torcendo, meio enviesado por causa da briga da filha com o Aguëro. Messi tá mais experiente, é verdade, mas o Di Maria contundido preocupa. E os 10 alemães de 2010 e de hoje também ganharam  canja e conjunto nos quatro anos. É verdade que o Papa pode interceder a Deus.  Mas na qualidade de brasileiro, o Senhor bem que pode se desculpar num veja bem Chiquim, o Ratzinger ainda tá vivo, pode não gostar de eu mexer com o time dele.  Dubiedade divina de quem anda meio envergonhado do  desprestígio nas interferências futebolísticas. Ele, que fez o mundo em 7 dias, deixou o Brasil se ferrar em 7 gols. Por via das dúvidas, se Lutero tem ou não valia hoje, os alemãs se tacaram pra Bahia não só pra se aquecer na praia, mas também pra contrato de reza forte, seja da umbanda, candomblé ou pajelança.

Sinceramente,  acho que os hermanos deveriam estudar a proposta que lhes faço. Não é ruim pra eles. Se bem que pra gente é melhor. Tirante o escândalo do placar de pelada de um só jogo, que isso passa, nós já pagamos a fatura diferida de 4 anos. Eles, em duas parcelas: a primeira, em 2010 (4x0) e essa a vencer no domingo (3x1). E a Dona Cristina Kirchner, de mãos dadas com Dona Dilma, posará bem  na fita com Dona Angela Merkel, tuxaua do Deustch Bank,  pronta a dar uma mãosinha devoluta aos simpáticos hermanos.

George Alberto

Mote:
http://placar.abril.com.br/materia/alemanha-manteve-oito-titulares-do-4-x-0-em-2010-na-argentina

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Nossa contribuição para o mundo

Muito triste com a derrota esportiva e com receios dos impactos que isso poderá causar na psicologia social do povo brasileiro. Se a derrota de 50 nos incutiu um tal complexo que estávamos tratando de vencer, o que a derrota de hoje poderia causar? Acredito que não mais que uma amarga lembrança. Uma amarga lembrança...Quero acreditar. Porque se antes o futebol era tudo que tínhamos...Hoje a realidade não é essa. Fortalecemos nossos valores, nossas instituições... Desmascaramos uma máfia que vicejava e acompanhava os mundiais há vários anos. Desnudamos as irregularidades da FIFA. Nossa contribuição para o mundo ao expor suas feridas já nos fez campeões. Nossas feridas sempre estiveram secularmente expostas. Nossas veias sempre estiveram abertas. Estamos em uma América Latina.. Por que não expormos feridas de outrem? Continuaremos a ser a pátria de chuteiras. Entretanto, hoje não somos somente a pátria de chuteiras. Somos o Brasil. Esse substantivo próprio ganhou um novo significado pós década de 50 . É isso que devemos celebrar e fortalecer. Choremos pela derrota esportiva que sofremos. E celebremos esse país que estamos construindo. Aos compromissados com a causa. Aquele abraço.
Parabéns a Alemanha que nos superou em aspectos táticos e técnicos demonstrando um belíssimo futebol. 
Parabéns a Alemanha e viva o Brasil... Sempre. Viva o Brasil!

Marcel Serra Coelho

terça-feira, 8 de julho de 2014

Gratulation Deutschland! Viva o Brasil!

Na vitória ou na derrota, amo o Brasil. É o meu país. Tenho orgulho dele. Muito orgulho, sim Senhor, ou Senhora. Se o Brasil tivesse ganho, estaria louvando o time aqui feito um maluco. Perdeu o Brasil. Perdeu, feio. Com o time que tem, e desfalcado de Neymar e Thiago Silva, abalado numa ansiedade, obrigação de vencer a qualquer custo e sem ter as necessárias qualidades futebolísticas nos pés, naufragamos desastradamente no Mineirão. Não apareceu o Amarildo.

E já se tinha feito muito, provavelmente muito mais do que merecia as nosssas qualidades atuais no futebol,  ao se chegar às semi-finais. O feio não foi a derrota. O feio foi a goleada e ver um time sem brio. Lembrou-me a semi-final da França em que derrotados entramos e o jogo só batizou os 3 a 0 do time de Zidanne em Paris de 1998. Hoje, a Alemanha venceu. Foi extraordinariamente melhor. Tem jogadores de excepcional qualidade como Neuer, Klose, Thomas Müller, Khedira, Özil, Kroos, Schweinsteiger..

Se no mundo do futebol, tudo é possível,  em termos de chances reais de vencer o time de Joachim Löw, pouquíssimas eram as nossas. Nunca pensei que o Brasil ganhasse a Copa. Chegar às semifinais passou do que eu esperava. Até antes do jogo, acreditava que a Alemanha fosse a futura Campeã dessa. Não estou mais certo disso. As goleadas são muito perigosas. Mesmo com a Alemanha que já tem experiências de vitórias massacrantes em lutas outras e que depois se mostraram vitórias pírricas.

Acho que o futebol substitui as guerras. A gente torce por uma fôrça paramilitar embandeirada e empresta a paixão pelo time como se dele dependesse a vida. E o futebol sendo assim, evita as guerras, porque o homem é por natureza um ser agressivo e o jogo sublima sua agressividade. Então que bendito seja o futebol. E sempre há o que se tirar das derrotas de todos os tipos. Elas são muito mais pródigas em aprendizado do que as vitórias. As vitórias mascaram os erros; as derrotas os deixam à flor da pele. Hoje, mostramos que não somos mais o país que teve um dia no futebol craques como Pelé, Garrincha, Didi, Romário, Zico, Sócrates... Amarildo. E o Amarildo não apareceu.

Não somos mais o país do futebol. Mas somos muito mais do que isso. Perdemos essa Copa e dói muito perdê-la do jeito que foi. A pior das goleadas sofridas por uma seleção brasileira. Ficará marcada esta partida no Mineirão talvez mais do que ficou marcada a de 1950 no Maracanã. Mas não creio que buscar culpados seja um gesto de grandeza, quem sabe o será de covardia. Em 1950, descontamos em cima do goleiro Barbosa que, segundo dizem, não mais saiu de casa quão envergonhado ficara. Porém penso que os torcedores da época é que teriam de ter vergonha de escolher um mártir pra ferrarem a dor que deveria ser de todos eles. 

Goleiros são profissões amargas. Júlio Cesar já pagou a vergonha de uma Copa perdida, continuaremos a martirizá-lo por mais essa? Se o fizermos, somos covardes, sim. Porque quando a seleção ganha, a gente, isto é só os normais, estufa o peito e diz Brasilll! Quando se perde tal qual um guerreiro perde uma guerra sendo morto na batalha, as balas ou baionetas rasgando-lhe o corpo, cabe a gente, isto é, só os normais, também gritar Brasilll? Morro fela-da-gaita, mas tu estás matando um homem.

Perdemos um jogo, que não é uma guerra, mas uma alegoria, uma sublimação dela guerra. Jogo, onde nele se extravasa nosso humano ardor bélico, nossa animosidade, nossa ancestralidade primitiva de competir com a morte. Ainda bem que se tem o futebol. E ele é belíssimo porque sem ele futebol, provavelmente guerrearíamos mais. Mataríamos de vera, morreríamos de morte matada. Olha aí, gente boa! Continuamos vivos! Só perdemos em campo de bola. Perdemos pra brava e competente Alemanha. Em campo de futebol, feito pelada, sim. Mas cada derrota é um motivo de aprendizagem. As derrotas engrandecem a quem delas sabe tirar proveito bom.

Duro mesmo é perder em lutas de verdade onde há mortes. Os alemães, também neste caso, nos dão esse notável exemplo de superação. Eles sofreram muito mais. Perderam uma Copa em 1998, dentro de casa, na Alemanha, justo nas semi-finais para a Itália. Mas perderam de vera foi em campo minado de guerras de verdade. Cidades belas suas destruidas. Marcas indeléveis da morte. Perderam no front de duas guerras mundias. Nós, não, só perdemos em campo de bola. Aprenderam notavelmente os alemães. Aprenderemos nós. Parabéns aos germanos por mais essa belíssima vitória! Viva o Brasil e os brasileiros!

George Alberto