Tem algo nesse artigo do jornal francês Le Figaro, escrito por Marie-Noëlle Delaby, que me chamou a atenção, porque fiz uma ligação dele com o que lera na internet há uns tempos. O artigo lido antes estudava a atuação da água oxigenada na possível cura de tumores do câncer. O escrito está na mesma linha, por exemplo, do link:
http://www.netmarkt.com.br/
Qual o suporte científico da pesquisa referenciada neste artigo? Não tenho a menor competência de opinar. Só médicos e demais estudiosos do assunto o conhecem.
Pois bem, já o link do Le Figaro sobre o mel diz, em um trecho, que o distinto produto das abelhas é: "Un bon cicatrisant. Il facilite enfin la cicatrisation grâce à une enzyme, la gluco-oxydase. Sécrétée par l'abeille, elle transforme une partie du glucose en peroxyde d'hydrogène, plus communément appelé eau oxygénée, qui détermine le pH acide du miel, hostile aux bactéries. L'eau oxygénée stimule la revascularisation des plaies et la formation de tissus, nécessaires à la cicatrisation." Traduzindo à boca miúda. Graças a uma enzima secretada pelas abelhas uma parte da glicose é transformada em peróxido de hidrogênio, a água oxigenada, que determina o caráter ácido do mel, desfavorável à vida de bactérias. A água oxigenada determina a vascularização das feridas e a formação de tecidos, necessários à cicatrização.
Segundo o mesmo artigo do Le Figaro, o velho Hipócrates já alertara:
«Hippocrate, le père de la médecine, disait que l'usage du miel conduisait à la plus extrême vieillesse, et le prescrivait pour combattre la fièvre, les blessures, les ulcères et les plaies purulentes», écrit Henri Joyeux dans son ouvrage Les abeilles et le chirurgien, paru le 26 avril aux Éditions du Rocher". Ou seja: Hipócrates, o pai da medicina, dizia que o uso do mel levaria à longevidade e o prescrevia para combater febres, feridas e úlceras.
Mal ia chegar eu ao finalmente, quando o professor Davis, meu amigo, lascou um entretanto: "O diabo é a diabetes... que não combina muito com mel!!!"
George Alberto de Aguiar Coelho
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