terça-feira, 22 de setembro de 2020

"É chegado o tempo da peste..." Shakspeare.

Numa casa minha, na Cidade dos Funcionários, soube que pessoas nos arredores reclamavam de dois Paus Brasis plantados por mim há 25 anos na calçada.

Sombreiam muito e podem esconder marginais, diziam, contudo, ao estacionarem os carros, escolhiam justamente as sombras das duas árvores e de mais dois sapotiseiros da mesma casa plantados na área interna do jardim. 

Num tristíssimo dia, visito a casa e  encontro as duas árvores decepadas. Como sempre - é o que ocorre hoje no Pantanal - não descobri o autor da barbárie. Peço pro inquilino sair e não planto mais as duas árvores para substituir as assassinadas.

Salvaram-se os dois sapotiseiros por estarem dentro do quintal, mas um pé de acerola, o inquilino disse que adoeceu e morreu da doença. Certamente também fazia sombras pra esconder marginais. 

Desfiz-me enfim do inquilino o mais rápido que pude, embora o desejo de decepá-lo só me tivesse passado pela minha cabeça nem de longe cristã. Porém a mesma distância não pude criar com a vizinhança.

"É chegado o tempo da peste quando loucos dirigem cegos." William Shakespeare, que teria nascido nos tempos da peste bubõnica, frase imortalizada no Rei Lear.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Bolsonaro, sabiamente, afasta-se de Guedes,

exímio macaco em loja de louças, pra repetir a mesma estratégia petista, eleitoralmente perfeita durante doze anos dos governos Lula e Dilma.

Durante esta longa fase, monopólio de banqueiros e engodo de desenvolvimento, a renda dada ao paupérrimo o levou ao consumo de comida e dos bens brancos, geladeira, fogão, televisão etc tudo alavancado pelo preço alto das commodities pagas pela expansão chinesa, basicamente ferro e soja.

Assim, a economia brasileira aqueceu e o empresariado de cima, transfornados em meros importadores de bugigangas xing ling, não aderiu de peso às conspirações contra Lula.

Porém no governo Dilma, o preço das commodities declinou em rampa livre e fez a economia bater a biela, de tal sorte que a antiga guerrilheira, pra vencer as eleições do mandato II, precisou cometer estelionato eleitoral atraindo o pobre para uma armadilha plantada por banqueiros, tendo a baba bovina da classe média composta o grude, o liame do golpe.

De tal maneira que, mantidas as mesmas CNTPs, condições normais de temperatura e pressão, e se se mantiver a estratégia de alimentar a política socialmente justa, terá Bolsonaro longa vida, como teve o PT, até a classe média voltar-se contra a esfinge.

Ainda assim, esta classe, que pende sempre à direita, pois acredita  na meritocracia americana, na nobreza portuguesa e no jeitinho brasileiro, ao despertar o ódio contra Bolsonaro, buscará o arquétipo verde-oliva de Caxias na guerra do Paraguai; almejará a competência fantasiosa dos milicos na gerência do Brasil, exemplo cuja exceção foi Geisel. Competência limitada à caiação perfeitamente geométrica de meios fios eternamente brsncos; à fabricação de medalhinhas pra suas fardas; elaboração de discursos cheirando à naftalina e estórias da carochinha em que fígados de criancinhas são comidas por perversos comunistas.

A experiência bem vivida tem seu valor pra quem aproveita e como disse o poeta Fernando Mendes, "A sorte tem quem acredita nela".

Ciro é quem tá certo, ao tentar, num cavalo de pau, tomar conta da classe média latentemente revolta e garbosa nas camisas canarinhas 7 a 1 e bandeirolas verde amarelas de um patriotismo tosco e servil de colonizados, muros altos e concertinas ao alto.

Diante de uma "esquerda morango" posando de intelectualidade mofa e pureza inexistentes em si, acompanhada do espírito eternamente traíra do escorpião, essa esquerda é ruim companhia.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Bolsonaro sabe jogar



Não por acaso Bolsonaro tem vida longa na política; conhece os meandros do poder e sabe jogar com eles.

Como agora, por exemplo, quando discursa contra o congelamento das aposentadorias, mas sabe que o lado prático do Congresso - vassalo aos interesses dos  banqueiros - vai fazer sua parte, independente de como atuaria o executivo. Assim, joga fora a batata quente de suas mãos, sabendo que Rodrigo Maia terá de pegá-la.

Foi assim também na PEC da Reforma da Previdência, onde Guedes não precisou fazer nada.

Reservas cambiais deixadas pelo PT

Reservas cambiais nas alturas deixadas pelo PT é motivo de orgulho da Companheirada, mas serviram pra quê?

O lero da Companheirada é  que, nos governos "esquerdistas morango" do PT, assessorados que foram pelo Delfin Neto e entregues seja no governo Lula aos braços do Meireles, seja no governo Dilma a subalternos do Bradesco, pois bem, o lero era que reservas altas na faixa de US$ 400 bi, serviriam pra dar segurança negocial ao país. 

Seria? Só lero.
Enquanto mantinham no colchão sem renda títulos do tesouro americano, fazendo, como todo bom colonizado, a economia americana crescer, pagavam rentistas a maior taxa de juros do mundo, alavancando a dívida até chegar a distinta, como hoje chega, a um PIB. 
Semelhante a manter dinheiro na conta corrente, sem render juros, valor que daria pra pagar a dívida do cartão de crédito de juros estratisféricos

Com as reservas, a companheirada não quis liquidar a dívida pública, galinha dos ovos de ouro dos banqueiros, que adoraram o PT no governo.

Ah! Reservas nas alturas serviram também pro companheiro Guedes, convidado a ser ministro da Dilma, gastar com sua arrogância de menino esfomeado o dinheiro arrecadado.

Parabéns, Companheirada, Bozo agradece.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

"O Brasil é um quartel" Reinaldo Azevedo

O Brasil tá cheio de milicos. Quantos homens das Forças Armadas estão atuando no combate aos incêndios? Ninguém responde neste governo controlado por milicos.

O Brasil pega fogo.

Até o Pantanal arde em labaredas. Árvores, onças, tatus, tamanduás, jacarés e mais bichos da selva torrados com o fogo do inferno de um diabo nojento chamado Bolsonaro.

domingo, 13 de setembro de 2020

sábado, 12 de setembro de 2020

À vitória, Companheirada!

A "esquerda vermelha" do Brasil é danone sabor morango, discurso pra eleição e enganar a fome. 

Tivemos 14 anos da dita "esquerda" governando com o PT. Tiveram oportunidades suficientes para se aliaream aos russos e aos chineses, como fizeram Chaves e Maduro na Venezuela, se tivessem o propósito de defender a soberania nacional sempre ameaçada pelos americanos. Mas, não.

Mas, nada disso. Lula e a companheirada adoraram quando Obama o chamou de "O Cara"; Lula e Dilma se aliaram, como se fizessem parte da Casa Grande, a banqueiros e ricos empresários; partilhando, não esqueçamos, importantes migalhas ao povo, tornando-o consumidor de moto, geladeira e fogão financiados. Dilma achou de visitar o espião Obama e a ONU às vésperas do golpe. Saiu dali sem nada denunciar nada e a conpanheirada no mais barulhento silêncio.

É companheirada, com essas e com outras patuscadas, os 30% minguaram pra 20% tentando dilacerar os 12%. Lula vai conseguir mais essa proeza e Bozo gozará e agradecerá a companheirada pelo apoio. Tá oquei?

Bozo x Moro, ou dois outros do mesmo perfil, Record x Globo no segundo turno. O importante é que será uma vitória da companheirada legislativa eleita pra engodar o povo simulando ser de esquerda e deixar vivo o caixa eleitoral do partido morango.