domingo, 31 de maio de 2015

Os USA atiram na fedorenta FIFA pra acertar o Putin

Desta vez, a grande nação do Norte, dentro dos interesses que têm quando quer, estalou o chicote, e o fez célere, como sempre impondo o seu onipresente direito ao débil direito internacional. Mandou prender a alta bandidagem da Fifa, mal desperta da boa dormida em hotéis 5 estrelas suiços. E fez feder insuportável a podridão, exposta ao mundo, da entitade máxima do futebol. 

Por que essa estranhíssima, tardia, mas eficiente e bem vinda, vontade de agir dos USA em enquadrar dirigentes e agregados da instituição chefiada por Blatter? Só agora descobriram o que até a Velhinha de Taubaté sabia? E por que, só agora, agiram tão certeiros e contundentes, se nem de futebol gostam? A resposta, claro, está ligada a objetivos maiores, mesmo colaterais, mas estratégicos. Objetivos que têm alvos de primeira ordem, imagino, como Putin e a Copa do Mundo na Rússia que urge ser solapada.

Quanto à bandidagem dos dirigentes pebolísticos, gatunos que, até hoje, atuavam, de forma livre, leve e solta nas ilhas Cayman, propriedade dos ingleses, aliados de Tio Sam, e situadas no quintal da Flórida... Bem, quanto às tais abjetas transações, abstraídas às intenções políticas do momento, provavelmente continuarão encabeçadas por outros atores, mas roladas nas mesmas Ilhas de há muito transformadas em lavanderia internacional de bilhões de alfaces provindas de outras infindáveis e tenebrosas transações financeiras.

Mote:
https://twitter.com/WSJ/status/604847511677882368

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