"...Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada." (Maiakóvski)
A Lava-Jato além do combate zarolho - porque tem visão apenas do olho esquerdo, sendo completamente cego do olho direito - à corrupção; pois bem, a Lava-Jato dizimou, até aqui, um porrilhão de empregos.
"340 mil postos de trabalho foram fechados apenas no setor de construção, número equivalente a cinco Maracanãs lotados.", conforme "Porta-vozes de Creas, Febrae, CBIC, Sinicon, Sinaenco, AEERJ, ABEE, Abemi, AEPET, Abifer, Abimaq, Sindistal, CDEN, Fenainfo, Fisenge, FNE, entre outras instituições".
Quem irá recuperar o irrecuperável estrago feito à engenharia nacional? Certamente não serão polícia, promotores, juízes ou leis que o farão, pois só entendem de mão-de-peia e brocardo jurídico.
A quem interessa acabar com a engenharia nacional? Serão aos mesmos que, com a escandalosa privataria, selaram com pá-de-cal empregos de cientistas e engenheiros brasileiros, trocando-os por operadores de call-centers ou trocadores de placa? Ou serão os que se calam nos processos a escândalos, estranhamente só denunciados lá fora, contra empresas estrangeiras como a Alston no fabuloso buraco do metrô de São Paulo?
Seu Maiakóvski, me libere dessa, homem, pois já sapequei meu desabafo inútil.
Professor George
Nenhum comentário:
Postar um comentário