Praia de Redonda, Icapui. Eu atrás de farinha pra fazer um pirão de peixe. Na Dona Narinha tem farinha, um pescador me avisou e eu entendi assim, Dona Narinha tem farinha. Rimou atė. Fica perto, nessa rua, depois da casa verde. Chego na casa, um velho sentado e eu pergunto: o Senhor sabe do comércio da Dona Narinha? O velho pensou e respostou sério. Não, Sinhô, não tem essa Dona aqui não. Danou-se,
o outro mentiu pra mim, foi? Não tem Dona Narinha? Não, Sinhô. Tem, não, E calou-se. Pensei e mirei a bodega de frente donde ele tava sentado. Senhor de quem é a bodega? Apontei com os beiços. Essa aí? Sim, essa aí. Ah bem, é de Dona Nainha.
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