A vida passa breve, mas deixa muitas recordações na mente dos viventes. Lembrei-me agora dos tempos de professor da ETFCE, subordinado à sua direção. Pra mim, o diretor mais marcante desta escola, independente de se fazer balanço de suas realizações com as de outros, foi ele.
Pouquíssima vezes conversei com o Dr. César, mas lembro aqui uma das vezes, por me ter servido de lição. Na ocasião, como professor da ETFCE, fui designado, por uma portaria da direção, para fazer análise da compra de equipamentos de informática. A informática estava então surgindo nesta escola.
Em um meu escrito de fundamentação, usara o verbo deletar. Então, o Dr. César me chamara ao seu gabinete e, depois de me cumprimentar, folheou o Aurélio e disse-me: "Lendo o seu texto, observei que usou a palavra deletar. Não tem ainda esse verbo deletar aqui, no dicionário." Conferi, tinha não. Agradeci ao diretor e lhe disse que iria deletar o verbo. Ele riu e eu nunca mais usei o verbo deletar, a não ser agora.
George Alberto de AguiarCoelho
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