Quando ouço dizer que o golpe fracassou, sinto quanto estão enganados. O cavalo de Tróia, em forma de pato, carregado em frênesi na Paulista, sob o delírio de mais patos, adoradores de ícones de plástico amarelo made in China, atingiu seus objetivos plenamente: entregar o país e o fizeram e fazem de dar gosto gringo assistir.
A rigor, os patos canarinhos entregam-se de quatro, fufucando ainda em quá-quá-quás, antes mais ruidosos, os vagabundos petralhas.
Como se deram bem, se o país tá fodido? Explico. A ruina da economia faz parte do show. Com esta em frangalhos, ou melhor, em patalhos, o patrimônio da nação é entregue a preço de urubú de feira.
Assim, pode-se dizer que a Cia praticou um dos golpes mais perfeitos de sua história. Os USA encamparam como coĺônia, um país de dimensões e recursos colossais. Tudo isso, sem gastar uma bala; sem ter um mariner morto; com campanhas do próprio invadido; agentes pagos com salários, diárias e passagens aéreas custeadas pelo colonizado, este ainda tendo de pagar multas, custas e condenações da Justiça americana.
Golpe tão perfeito que duradouro do ponto de vista da colonização cultural cinematográfica imposta pelo dominador.
Sem embargo de declaração, um dos seus principais agentes, oficialmente pertencente ao estado brasileiro, ainda posa de Juiz, herói fora-da-lei, mixto de John Wayne e Kevin Costner, lutando contra Sioux, Cheyennes e Al Capones.
Well!