Obras que se fazem e refazem continuamente como a pedra que Sísifo rola. De dia, morro acima e que, de noite, desce, pra que novamente Sísifo a retorne para o lugar de cima num perpétuo, enfadonho e cansativo moto contínuo. Calçadas e praças que vivem em reformas e se mantêm sempre esburacadas. Estradas, como a BR 116, trecho Itapajé-Sobral, para todo o sempre intransitável. Diabéisso? Por que não se a constrói de uma vez só de concreto? Pode-se usar aqui também o termo: obsolescência programada? Culpa sim dos administradores, mas o povo também tem sua parcela, e grande, de culpa. Assim, os óculos da estátua de Dona Rachel de Queiroz que fica na Praça dos Leões, por mais que se os coloque, são sempre furtados. As duas estátuas de Iracema - uma bela, a outra nem tanto - ambas na orla marítima de Fortaleza, são continuamente depredadas. Os bronzes de mais estátuas são derretidos pra serem vendidos no quilo. Tampas de bueiros arrancadas, escancarando perigosamente as vísceras da cidade. O Parque do Cocó invadido por construções que vão se chegando e se chegando e se chegando... Vôte!
http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/06/02/noticiasjornalfortaleza,2851239/obra-da-beira-mar-comeca-em-plena-alta-estacao.shtml
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