O narrador:
Chamaram o prefeito de rato
E ele não se importou
Chamaram o rato de prefeito
E ele se enforcou.
Os descendentes do rato
Aprenderam a lição
Protestam se estão sujeitos
À injusta comparação
E vão bater na telinha
Pra exigir retratação.
O rato:
Eu não sou problema não,
Que eu vivo de muito pouco
Um queijinho parmesão,
Um pão, um resto de sopa.
Se é assim desse jeito,
Exijo reparação
Não me comparem a prefeitos
Dos que roem a verba pública
Senadores ou sujeitos
Que enxovalham a república.
George Alberto de Aguiar Coelho
Chamaram o prefeito de rato
E ele não se importou
Chamaram o rato de prefeito
E ele se enforcou.
Os descendentes do rato
Aprenderam a lição
Protestam se estão sujeitos
À injusta comparação
E vão bater na telinha
Pra exigir retratação.
O rato:
Eu não sou problema não,
Que eu vivo de muito pouco
Um queijinho parmesão,
Um pão, um resto de sopa.
Se é assim desse jeito,
Exijo reparação
Não me comparem a prefeitos
Dos que roem a verba pública
Senadores ou sujeitos
Que enxovalham a república.
George Alberto de Aguiar Coelho
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