domingo, 30 de abril de 2017
Belchior subiu aos céus!
Moŕreu o grande Belchior.
Texto escrito em janeiro de 2013:
http://caatingas.blogspot.com.br/2013/01/belchior.html?m=1
terça-feira, 11 de abril de 2017
Os Professores Josué e Miguel, o cursinho do Castelo e Faner
O notável Dr. Josué, hoje falecido, foi meu professor no cursinho do Castelo Branco, que funcionava num casarão ainda hoje existente na avenida Dom Manuel, esquina com Costa Barros, do lado do sol.
Quem comandava o cursinho era o rouco, gordo e entusiástico professor Américo. Américo era engenheiro, não bem visto pela "Revolução de 1964", mas corajoso agrupava no curso professores que eram meio assim subversivos.
Um deles era o Professor Miguel que lecionava Química e tinha sido preso acusado de criar células subversivas de camponeses no interior. A palavra que mais os da "Revolução" gostavam de pronunciar era "subversivo". Mal comparando é cono hoje gostam e entram quase em orgasmo pronunciado ao falarem as palavras "vagabundo" ou "petralha".
O professor Miguel tinha um hábito, não tão incomum nos mestres de então, de explicar os orbitais s, sp, ... coçando os possuídos internos à sua vestimenta rigorosamente branca. Branca a camisa, branca as calças, brancos todos os fios dos cabelos e bigodes. Tudo branco.
Pois bem, eu falava do Professor Josué que eu sabia fazia o curso de Física na UFC, sem que eu soubesse então o que fazia alguém que fazia Física. E o que eu notei nele na época era um entusiasmo de menino. Numa das suas aulas, disse que vinha num ônibus e alguém foi subir e próximo ao metal da maçaneta levou leve descarga eletrostática destas que aluno ver de forma mais pronunciada nos Van der Graff. E ele, vendo aquilo, ficava indignado por não ter o cidadão comum brasileiro o conhecimento de física para explicar o corriqueiro fato, comum em períodos secos e bem demonstrado no livro de Física de então, o Blackwood.
Assim como se admirava um colega de então que caminhava comigo do cursinho do Castelo até pegar o ônibus no Parque das Crianças. No percurso, me disse uma vez o colega + ou - assim: George, ontem fui a um show do Roberto Carlos e me espantei. O homem cantando pra caramba e pouca gente o aplaudia. Não fico mais aqui.
O colega era o cantor Fagner que se mandou pra UNB cursar aquitetura, desistiu e acabou escrevendo, com Belchior, Mucuripe.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Destruição da Ciência Brasileira
domingo, 2 de abril de 2017
Aécio em Nova York
Xará, o meu sócio
Melou o negócio
Fez cara de néscio
Delatou Aécio
E um outro beócio
Do mesmo consórcio
De nome fictício
Piorou o estrupício
Lhe pôs o nó górdio
George Coelho
sábado, 1 de abril de 2017
Dia da verdade da Veja
Mais ou menos com o que se deu com Alice no País das Maravilhas quando esta encontra o Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março e o Dormidongo comemorando uma das 364 festas de desaniversários.
Essa ideia me veio a propósito de que justamente no dia de hoje, que seria o dia da mentira, a Revista Veja parece ter comemorado o dia de sua verdade, no ano de 364 mentiras, digo, desverdades.
Se fosse grosseiro, o que não é boa polítics diria: a Veja desmentiu hoje em afirmar que o Mineirinho teve depositado em sua conta 50.000.000,00 de contos de réis pelo diretor da Odebrecht.
- É desverdade Terta?
- É verdade.
George Coelho