domingo, 26 de fevereiro de 2023
Minha Filhinha, Suele,
não mais pertence a esse mundo de sofrimento e dor. Salvou muitas vidas como médica em seus plantões, cuidou dos seus pacientes psiquiátricos como únicos, prejudicando à própria saúde neste intento. Por fim, teve o gesto supremo me pedindo que, se morresse antes de mim, doasse seus órgãos e depois cremasse o que restasse. Eu doei, por ela, duas córneas, fazendo com que cada uma de suas duas córneas vitais proporcionasse a plena luz a duas pessoas que não as tinham, nada viam deste mundo. O corpo de minha filhinha está à espera da cremação. Minha Filha, Suele, meu tesouro espiritual, vivia a vida intensamente; pra ela não havia meio termos, falsidades, hipocrisia. Sua imensa coragem não admitia omissões e se prejudicava pra defender o mais fraco. Partiu e agora está em outro universo onde sua luz forte irradia consolando a minha imensa dor.
domingo, 19 de fevereiro de 2023
Como nossos pais não foram gastadores
como somos demais.
Nesse carnaval, me dei conta de pensar como eram meus pais quanto aos gastos e, assim, porque viviam relativamente bem com tão pouco. E deu em algumas constatações.
Não tinham cartão de crédito para gasto frouxo de perder-se no tempo de longuissimas prestações e sujeitando-se, se no atraso, a juros de 14% ao mês.
O colégio em que a gente estudava era público e de relativa boa qualidade. Habitávamos casa e, assim, não sujeitos às altas taxas condominiais.
Comíamos da panela caseira, sem Ifoods ou deliverys; comida simples -arroz, feijão, carne, queijo, linguiça, gordura de porco, ovos, cuscus, tapioca; peixe; mugunzá, leite, café; não havia hamburguer, pizza, comida chinesa, japonesa, coreana, suschi, sashimiyacult, Yogurt, Danone, chocolatado etc.
Não tínhamos carros e, se queríamos viajar pra fora, era de Expresso de Luxo, sem ar condicionado, nem leito. Viajar de avião? Nem pensar. Viajei, pela primeira vez, pra Salvador, num Transbrasil, pago pela Petrobrás, em 1975,, quando fui ser seu engenheiro. Viagem de comida a bordo de talher e vinho com direito a guardanapo de pano servido por aeromoças lindas.
Quarto de dormir não tinha ar condicionado, no máximo, ventilador pra espantar o calor e as muriçocas Não tínhamos TV por assinatura, internet, Netflix e o escambau. TV era Jornal Nacional, novela e Fantástico nos domingos.
Carnaval era em casa ou num clube pra ficar rodando o salão. Nos sentíamos sócios fundadores dos clubes, pois entrávamos pulando o muro dos fundos.
Saída pra cidade de praia, nem pensar o que era isso, coisa inimaginávelbprum cristão da época
Serviço público era realmente serviço público, prestado por empresas públicas: Cagece, COELCE, Teleceara, Correios.
Não pagávamos pedágios em rodovias. Exterior era coisa de se ver na televisão. Não se viajava pra fora.
Se tínhamos cão em casa, não havia petshops e comida dada pra eles não era ração, mas uma mistura de osso e carne de terceira comprada por papai no Mercado São Sebastião.
E essa ruma de remédios que se toma hoje?
Só me lembro de tomar Melhoral, pra dor de cabeça e Uvilon, pra vermes.
Traficantes de drogas? Não havia, no máximo uns maconhneiros inocentes na freguesia.
Ir pra escola era de ònibus, de bicicleta ou de pés. Não tínhamos água em garrafão mas de chuva ou de pipa puxada a burro.
Celulares, bicho completamente desconhecido ainda, num mundo que se espantava da TV em preto e branco.
Vou parar por aqui pra não encompridar o leriado besta, mas eram tantos gastos a menos que meus pais ganhavam uma mincharia, mas que dava pro necessário e ainda sobrava.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio
Parodiando Archimedes e sua pretendida alavanca, dê-me um Banco Central e um apoio no Congresso que eu sou dono de um país.
Nas duas primeiras gestões de Lula,.este entregou de porteira fechada, o BC pro Meirelles. Era tempo de altas commodities e o Lula se achava.
Dilma tentou reagir colocou um colega na política monetária que chegou a baixar a Selic pra menos de uma dezena. Despertou ódio da banca.
À época, até me candidatei a diretor de política monetária prometendo pra cumprir Selic em volta de 5%. Pura gozação, pois quem manda em agências - TODAS - são cupinchas dos supostos fiscalizados com doutorado na matriz.
Lula, parece despertar de um sonho ou entrou foi mesmo num pesadelo, quer ser o Archimedes, mas não passa de um Aqui Mentes.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
A Justiça é nobre e o justo tá por nascer
Custas judiciais: Disparidade de valor entre Estados chega a 1.200% https://s.migalhas.com.br/S/51950D
Por mais que pose de nobre
Não se pode esquecer
Sai das sombras OAB
Piauí é estado pobre
Falta nos bolsos o cobre
E se o causídico morrer
E outro substabelecer
Nada se espere que sobre
É que a Justiça é nobre
E o justo tá por nascer.
George Alberto
sábado, 11 de fevereiro de 2023
A.intenção da semente
Nem mesmo sei se alguma das primeira iniciativas deste terceiro mandato de Lula vai dar certo diante de poder dos suseranos coevos desta gigantesca capitania Brasil.
Sei que são parte retirada do projeto estrutural do grande político vencido nas eleições presidenciais, Ciro Gomes, que faria o mesmo ou melhor iria além.
Mas reconheço que assumir tais ideias exigem coragem e brio de estadista, pelo fato de mexer nos intestinos do sistema cartorial alimentador da podridão dos mandantes do Brasil.
Iniciativas como:
1. Defesa dos indígenas - os que realmente são e vivem como índios e não seus simulacros de penas de pavão, usuários de Hylux e comercializadores às escondidas de ouro.
2. Coragem de enxotar os contaminadores de mercúrio dos rios e aldeias; doenças nos índios e prostituição de meninas indígenas.
3. A tentativa de mexer com os poderosíssimos cartéis de banqueiros;
4. A iniciativa de trazer de volta a empresa que do Brasil recentemente foi vergonhosamente tomada, a Eletrobrás.
Por tudo isso e torcendo por mais ações do tipo, reconheço que Lula está no caminho certo, embora dificilmente, repito, alcance em cheio ou mesmo em parte substancial dos seus objetivos, pois também vale a intenção da semente.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023
Sorteio para mandato político
Quanto custa uma eleição para presidências e mesas do Senado e da Câmara Federal, assembléias legislativas dos estados e câmaras.municipais? Bilhões de reais.
Tudo poderia ser muito simples. Cada senador, deputado, vereador botava uma bolinha com seu número escolhido numa.bola de loteria e a Caixa o sortearia publicamente.
Tudo simples, quase sem custo e o resultado seria muito melhor que essa putaria escandalosa que se vê.
Sorteio pra todos os níveis, inclusive presidente da República.
O cidadão em toda sua vida só poderia concorrer a um só mandato político. Se fosse ladrão - quase sempre é hoje - só espoliaria a viúva uma vez, só.
Democracia no Brasil é putaria.
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