terça-feira, 14 de agosto de 2012

Magistrado da Opus-Dei vai julgar aborto

Juiz nenhum é neutro. Mesmo sendo honesto, e os há muitos, inconscientemente regurgita através de sentenças seus preconceitos e idiossincrasias. Quando se vota pela presença de um Magistrado na Suprema Corte, o que no Brasil é feito após sabatina pelo Senado, indicado o
 distinto pelo Presidente da República, vota-se no seu passado. Sem entrar no mérito da questão do aborto, um Juiz assumidamente da Opus-Dei não tem nada de laico. Assim, espera-se não defenderia nunca posições sem imiscuir-se nela os aspectos religiosos dos quais crê. È certo que o "El Pais", no artigo abaixo, fala da Espanha, mas poderia perfeitamente está se referindo a um julgamento no Brasil.

George Coelho



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