O país parou desde o início da Copa pra ensejar o golpe. Tirante os erros crassos do governo, feitos no afã de agradar a plutocracia que o golpeava, esta sofreu com seu próprio boicote, no caso, lock out.
A engenharia nacional perdeu competitividade, espaço no mercado exterior e demitiu milhares de pessoas. O mote foi a LavaJato. A orientação e comando é da CIA.
Por coisas banais, hostilizaram e prenderam nosso maior cientista que estava na liderança da construção de submarino nuclear brasileiro e enriquecimento de urânio. Estaleiros nacionais, que tinham renascido com Lula, fecharam por falta de novas encomendas, porque a Petrobrás está sob fogo cerrado.
O mote pra tanta destruição pode se resumir em dois pontos: BRICS e Pré-sal. O primeiro, a possibilidade de o mundo ver cinco das suas principais economias no mercado de petróleo com moeda diferente do dólar. Antes, o ditador da Líbia, Kadafi, foi morto porque tentou tornar o ouro a moeda padrão para as operações financeiras com o petróleo dos árabes. Quanto ao Pré-sal, descoberto por engenheiros da Petrobrás, tem reservas de US$ 10 tri.
A operação internacional foi conjunta: derrubar o preço do petróleo pra levar à lona Rússia, Brasil e Venezuela (quarta reserva do mundo) e mandar recado à China. Na África do Sul,um dos BRICS, presidente também sofre processo de impeachment.
Pra dar certo o golpe, era preciso baixar o preço do petróleo. Contavam com empresas americanas fraqueando rochas e obtendo gás em seu território. E também com o restabelecimento de paz com o Irã. Mas o fôlego tem limites e as petroleiras dos fracks estão quebrando.
No Brasil, a apnéia profunda dos empresários também se finda. De tal maneira que, se o morro desce, as calças da plutocracia, furadas por fogo amigo, também descerão expondo sua nudez ridícula.
George Alberto de Aguiar Coelho
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