sábado, 25 de abril de 2020

Naus Catrinetas.

Forte reagrupamento de forças na direita. Bolsonaro e família, no desespero de não serem presos, se agarram ao experiente ladrão Roberto Jefferson e confraria dos maiores bandidos do Congresso... 

Jefferson, que começou e delatou o chamado mensalão petista de inspiração tucana, promete voltar a prática que desmilinguou a ambos os partidos envolvidos PT, PSDB e os satélites PMDB, PP etc.

Juntos, Bozo e Jefferson, no nascente mensalão bozônico, torrarão o dinheiro público na busca de impedir o impeachment do meliante mandatário mor.

Mas os ratos começam a abandonar a  nave bolsônica, falsamente fantasiada de nau Catrineta. Por via das dúvidas, ou melhor, das certezas, os milicos já puseram o Mourão no aquecimento. Mourão gosta de cavalo, mas não a ponto de odiar cheiro de povo como dizia Figueiredo odiar a ralé. Pelo menos, o Figueiredo tinha essa qualidade, era sincero.

Pelo que disse e fez, Moro também deveria ser preso desde quando vazou a conversa da Dilma. Mas Moro e Witzel namoram, a ponto de já antes do matrimônio, Witzel oferecer emprego ao Moro. E a Globo pode apadrinhar o noivado dos ex-juízes.

Mas Dória, se aproxima do centro e continua um sujeito janota detestávelmente esperto e traidor, a ponto de levar porrada do PSL, do gado do Bozo e ser elogiado pelo Lula. 

Mandetta, que estava matando o SUS e aniquilou o eficiente programa "Mais Médico" cubano, navegou na onda do vírus Corona e mostrou ser bom de papo coletivo, saindo de boas a tempo de um possível e avassalador desastre coletivo fúnebre. Mandetta tá no páreo.

Rodrigo Maia é o peso no prato da balança. Enquanto crescia em quilos, fez muito mais pelo Estado mínimo e cortes no magro orçamento popular presente e futuro do que o caldo de bila, Guedes.

E a chamada esquerda? Ah, "esquerda" que a direita ama, incluídos aí os banqueiros, uma dezena de anos gratos pela exterminação em 2002 da taxa de juros da CF/88 máxima de 12 % ao ano... Eram pra ser, mas não foram, eternamente gratos porque passaram a cobrar legalmente do povo juros de 600 % ao ano.

Ah, "esquerda"! Continuas insossa, tão insossa e sem rumo, como nos tempos do golpe na Dilma presidindo a verdadeira Nau Catrineta.

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