quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Enterra-se um defunto, morto-vivo.

Ainda em coma, seu cadáver jazia por dois dias à espera do socorro das vivandeiras alvoroçadas seguidoras dos bivaques de granadeiros. A frase remete a do ditador Castelo Branco.

Tudo em vão. Por fim, foi declarado morto, pelo STF, após o choro contido da besta e a esfrega da Constituição no rosto pálido do terror à sua espreita.

Ainda insepulto, provoca no ar um cheiro podre, nauseabundo, fartum de chiqueiro de porco, em pleno dia de finados, sem nenhum respeito aos mortos.

O cortejo fúnebre pede passagem nas rodovias tomadas pelas inconformadas viúvas do Minto, que ainda acreditam em anular as eleições por fraude ao ladrão defunto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário