sábado, 11 de agosto de 2012

Será o Reggae?

O que é que essa pequena ilha caribenha (234 quilômetros de leste a oeste e 80 quilômetros de norte a sul) tem pra ter nascido ali tão fantásticos corredores como esse fenômeno Usain Bolt? Será o Reggae? Se for assim, talvez se pudesse investir pra valer no atletismo do Maranhão, que adotou o ritmo musical de Bob Marley. Mas tem um senão. Garanto que na Jamaica não tem Sarney´s.

George Alberto de Aguiar Coelho

http://www.elmundo.es/elmundodeporte/2012/08/11/masdeporte/1344715831.html

Olimpicamente Viagral

É de se confirmar, ou não. O Viagra estaria em uso nas Olimpíadas. Não pra resolver as disfunções eréteis, mas pra fornecer adrenalina e energia adicional que impulsionariam o corpo a ganhar pequeníssimas diferenças que separam os medalhistas dos atletas sem medalha. Não é a primeira vez que se dá novo uso ao Viagra. Primeiramente, diz a literatura, que o Citrato de Sildenafila ou, comercialmente, Viagra, fora indicado pra tratamentos de hipertensão e angina. Então, os doentes machos, submetidos ao Viagra, passaram a sentir, pós-uso, certa euforia no membro pudico. Pras Olimpíadas, até aqui, usar Viagra, vai "numa boa", pois as substâncias contidas no fármaco azul não fazem parte das restrições impostas pela agência antidoping das Olimpíadas. Pois bem, de agora em diante, não será surpresa se mancebo, bem ou mal resolvido, sair com uma desculpa olimpicamente embasada pra usar o azulzinho: é pra crescer meu desempenho atlético, Mina! 


George Alberto de Aguiar Coelho

https://apps.facebook.com/corrieresocial/2012/notizie/10-agosto-canottieri-viagra_64286e7e-e2d4-11e1-84ce-ad634664744d.shtml

Cotas pra acesso às Instituições Federais de Ensino

Pra quem não pode pagar, não tem o que pensar: é estudar em escola pública por necessidade mesmo. Agora, pra quem tem dinheiro pra pagar escola particular, quer ir pra Universidade Pública e não está com essa bola toda pra estudo, cursar escola pública lhe dá mais chance de ganhar uma vaga. Talvez, de um modo transverso, com a presença da classe média nos antigos Liceus e Escolas Normais, isso faria com que a escola pública melhorasse a qualidade. Pra melhorar de verdade a escola pública, o ideal seria que todo político eleito devesse ter ser filhos obrigatoriamente estudando por lá. E de quebra, tratamento pelo SUS. 


Não cabe aqui críticas ao SUS nem a Escola Pública. O SUS é o maior programa de saúde do mundo. Vai ao interior, sertão, treina médicos na prática dura da vida. Tem defeitos? Sim, muitos. Mas, com os políticos que temos, não pode deixar de ter as falhas que tem. Já a Escola Pública, algumas poucas são um primor, o Colégio Militar e as antigas Escolas Técnicas, por exemplo, enquanto em muitas escolas particulares, o que se faz mesmo é aprender bizú pra passar em exame e o aluno sai totalmente despreparado pra vida. Escolas de elite há até das que se vêem envolvidas em práticas ilícitas perante o ENEM.


Cotas pra universidade pública? Melhor seria, em vez de cotas raciais, se usasse um só critério: ausência ou pouca grana na família do estudante. Mais ou menos, e guardadas as devidas proporções, como é o bolsa família. A meu ver, embora o STF o tenha aprovado, critério racial não funciona, primeiro que gente demais pode se considerar pardo, e com razão, dada a heterogeneidade e a mistura racial que temos no Brasil. Índios, por exemplo, quem não o é no Ceará, Piauí etc? Grande parte da gente nordestina tem sangue indígena misturado com o sangue português. Eu, por exemplo, com orgulho, me considero um caboclo. Se ainda fosse estudante, brigaria pra ser incluído nas cotas raciais.

Por George Alberto de Aguiar Coelho

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Agente Laranja

Face às ambições chinesas no mar da China meridional, os Estados Unidos, mesmo sem admitir a culpa, iniciaram a descontaminação de sítio poluído pelo agente laranja na guerra do Vietnam. Crianças disformes, cânceres vários, nascituros mortos são o resultado do lançamento destes produtos nos anos 60 pelas tropas americanas.
George Coelho

http://www.lemonde.fr/asie-pacifique/article/2012/08/09/les-etats-unis-nettoient-un-site-pollue-par-l-agent-orange-au-vietnam_1743951_3216.html

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Exemplo Chinês?

Zheng Xiaoyu, antigo dirigente do departamento de fiscalização de drogas e alimentos da China no período 1994 até 2005, foi o quarto ministro chinês a ser sentenciado e executado de morte pela China pós-Mao, em 2007. A acusação: receber propinas. No caso, a gota d´água parece ter sido os efeitos funestos de uma droga aprovada por seu departamento. Droga que causou 10 mortes na China e mais outras no exterior, comprometendo a reputação de medicamentos chineses. 
Diferentemente da China, a Constituição Brasileira não permite a pena de morte, que é afastada por cláusula pétrea em terras Brasilis, salvo em caso de guerra declarada. Estarão errados os chineses? Ora, a corrupção desenfreada como a temos aqui implica em muitas mortes de inocentes, quando não pela aprovação de produtos danosos à vida, como no exemplo chinês, mas também por desvios de recursos na saúde, no saneamento, na habitação; ou porque faz sumir verbas pra educação do povo; ou por provocar acidentes em estradas devido à infra-estrutura comprometida das  vias etc. De tal maneira que corrupção é ato de consequências gravíssimas e, como tal, a resposta do Estado também deveria ser proporcional. 
Certo é que se o lugar onde dói mais no larápio é o bolso, bolso de corrupto era pra ser esvaziado até o ultimo tostão, sem dó nem controvérsias. Mas isso acontece no Brasil? Não. Por aqui, os bandidos do erário furtam o povo e o Estado ainda arca com as despesas de investigação, prisões de segurança máxima caríssimas, transporte de meliantes em aviões pra cima e pra baixo, com inúmeros agentes públicos, postos à disposição em casos que se replicam aos montes. São processos dispendiosos, alimentação gratuita, quando se dá de serem presos os ladrões do erário, e, coisa incrível, até salários são pagos às hienas humanas se, por acaso, quedam nas jaulas.
Prisões que quase nunca acontecem, é verdade, porque, nos périplos judiciais, no mais das vezes, a bandidagem corrupta sai lépida, solta e mais sabida pra novos crimes. São bandidos inalcançáveis à mão punidora do Estado, pois se vêem quase sempre livres usando as brechas e engôdos vários do direito patrício, manuseado em chicanas sem fim, até que a prescrição alcance os crimes que procederam. 
No final, não causam surpresa se pedem indenização ao Estado, por danos morais e ou materiais pelo "desplante" de terem sido postos em desassossego criminal. Assim, se observa grana muita e discussão besta abundante desperdiçada com bandidos sem que sejam punidos efetivamente. Já na China, isso não acontece de jeito nenhum. Na China, bandido não tem vez. É vapt, vupt, diria Chico Anísio. De tal forma, que a gente tem muito o que aprender com os chineses: respeito aos valores, trabalho, disciplina, educação, ciência etc. E no etc., não custa aproveitar e, de quebra, pegar umas liçõezinhas do prático e despido de delongas Direito chinês. Quem sabe, se ainda houver outra constituição, o exemplo dos Chinas teria pra nós alguma utilidade.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Oi, tum, Tim, tum... liga não.

Oi, tum, Tim, tum... liga não. 
Oi, tum
Ligação eu vou perder eh! eh!
Oi tum, Tim, tum... liga não. 
Eu morro quando eu ligo com você.

Oi, tum, Tim, tum... liga não. 
Oi, Vivo, Tim, Claro
E não sei quê eh! eh!
...
E muito serviço caro

Oi, tum, Tim, tum... liga não.
Claro, Oi, Vivo, Tim
E não sei quê, eh! eh!
...
E haja serviço ruim.

Oi, tum, Tim, tum...liga não.
Tim, Claro, Oi e Vivo

E não sei quê, eh! eh!
...
E a conta me deixou liso.

Oi, tum, Tim, tum... liga não.
Vivo, Tim, Claro e Oi

E não sei quê, eh! eh!
...
Vixe! a ligação já se foi.

George Coelho

Mote: Bate oração de Jose Ramalho e Elba Ramalho

terça-feira, 3 de julho de 2012

Eleições

Eleições deveriam ser semestrais. Canteiros e ruas, antes esburacadas e sujas, hoje lisas e limpas; Hospital da Mulher funcionando, que beleza!; cercanias da avenida Bezerra de Menezes, supimpa!; inauguração do Centro de Eventos e entorno de primeiro mundo; metrô, igual à Catedral da Sé, pro meu delírio, finalmente inaugurado; promessas renovadas e perfeitamente honestas, por mais dez anos, de refinaria e siderurgia, uma maravilha, será; Dos que se alegam comunistas, intenções capitalistas de fazerem inveja à dinamarqueses, noruegueses e suecos desprevenidos; candidatos eternos retornando do exílio voluntário pra bem servir à cidade e a Deus; juramentos neófitos de renovação da política e da ética do tipo: agora, e desde que seja comigo, vai. E a lavanderia funcionando eficientemente: cuecões e fichas sujas, higienicamente limpos com rigorosíssima assepsia, prontos pra novo uso. E eu aqui ainda com pensamento mais besta se vou votar ou não!


George Coelho