segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Eleições por azar

 Pra Montesquieu, a escolha do Príncipe se faz de duas formas: pelo sufrágio ou pelo azar. O sufrágio nada tem de democrata, porque neste, a Corte escolhe o Príncipe. Então, sobra o azar, este incomensurável mente mais próximo do conceito de democracia. 

Pra mim, está seria a solução de escolha de todos os que entram por cargos eletivos. Seria assim. Cada cidadão tem um CPF de 11 números. Num domingo da primeira semana de outubro, de 4 em 4 anos a CEF sortearia um CPF para cada cargo. Bingo! Não haveria gastos com Justiça Eleitoral, pois as infrações eleitorais seriam inúteis, a própria justiça eleitoral inútil. Povo perder tempo votando, inútil. Horário eleitoral pago pelo estado, inútil. Bilhões de reais gastos em Fundos Eleitorais, inúteis. Intrigas e brigas entre familiares, nas redes, inúteis. Tudo isso seria suprimido pelos dedos da serventuária da Justiça que escolheria ao acaso as bolinhas prós sortudos.

Ora, direis: mas a escolha seria assim ao azar, não se escolheria os melhores. Exatamente, assim como hoje não se escolhe, mas sem gastar dinheiro, tempo e sem enganar o povo, pq mais democrático do que o azar estou por ver.

Montesquieu foi um sábio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário