quinta-feira, 22 de setembro de 2022

O voto inútil

  Desde o início, esta eleição foi conduzida pelo PT para que houvesse a polaridade entre seu dono e mandante perene, Lula, o oráculo dos sindicalistas preguiçosos e Bolsonaro, o gurú da ignorância amorfa. Para tanto, Lula conduziu seu gado pra não bater mortalmente em Bolsonaro, nunca assinando e desestimulando qualquer tentativa de impeachment ou mobilização do povo contra o "Mito" nas ruas. 

O alvo era quem lhe fizesse sombra para ir ao segundo turno ou mesmo retirasse sua possibilidade de ganhar no primeiro turno. Vieram as alianças com a classe política das mais espúrias possíveis, culminando até com a entrega a Alckmin, tucano de alto costado, na linha de sucessão. Alckmim, o Temer da vez. 

Toda essa estratégia, que até aqui tem dado certo, com a mobilização quase completa de artistas, mídia e "intelectuais de izquierda" é muito parecida com a de 2018, sendo que na atual até a Dilma esconderam

O brasileiro não sabe votar. Eu, se fosse o Ciro, já em 2018, teria tirado o meu cavalo da chuva e ido curtir as três aposentadorias que tinha direito e que, por convicção à honra política renunciou. Mesma honra que não tiveram os vários  elementos que dele se aproveitaram pra alçar vôos políticos altaneiros. Exemplos: Tábata, namorado da Fátima Bernardes, Camilo, Izolda...

Eleição não é corrida de cavalo pra se apostar no vencedor. Enéas nunca chegou perto de ganhar eleição, mas foi quem, na sua época, apresentou o melhor projeto pro país e se mostrou um candidato que até hoje é lembrado por sua honra e por ter o Brasil perdido a oportunidade de eleger uma pessoa digna.

 E o PT fará mais um deservico ao Brasil, no Ceará. Quem conheceu o Veatá antes sabe do projeto que Ciro tocou e transformou o estado junto, no início com Tasso Jereissati. Quem conheceu Fortaleza, pós Loura da "Fortaleza Bela" sabe do quão nefasta pode ser uma administração petista. Mas antes esse capitão do que um sujeito raso como o tal de Elmano.

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