Gemem lentos cata-ventos
Brancos, longos, sonolentos
Estranhos experimentos
Na estrada do bar da Diva
Dançam dunas e coqueiros
Um bosque de cajueiros
Mar azul em corpo inteiro
Vida leva ao bar da Diva
Balança fresca a redinha
De linha da mais clarinha
É Japão, ou é Prainha?
Onde fica o bar da Diva?
No quintal, um bogari
Na panela, arroz, piqui
“Tá pertim. É bem ali,
Mais com pouco é o bar da Diva”
E do lado da igrejinha
Das rendeiras da pracinha
Meto os pés na areia alvinha
Brisa alisa o bar da Diva
Brisa alisa o bar da Diva
George Alberto de Aguiar Coelho
Escrito em 12/2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário