que os níveis eram muito maiores no passado. É só lembrar que no exterior há mais de R$ 1 tri (eu disse R$ 1 tri mesmo, ou seja, R$ 1.000 bi) de recursos enviados de forma ilegal. O correspondente à entrega privatizada de mais ou menos 500 Vales do Rio Doce, que o foi por R$ 2 bi. E isso vem de longa data, não é só de agora, não. O que acontece hoje é que a sociedade evoluiu e o corrupto coetâneo está sujeito a um celular gravando toda uma conversa; a uma caneta no bolso do indivíduo filmando as marmotas do outro; às câmeras escondidas que ora estão nas vias públicas, ora nos recintos privados; a uma internet pra disseminar, num vapt-vupt, desvios de conduta; a uma polícia federal competente; a um ministério público atuante, diferente do antigo onde tínhamos a figura deplorável do engavetador de processos; a relatórios obrigatórios postados na internet por fôrça coetânea da transparência; a novos juízes concursados sérios e honestos (a grande maioria); a pressão de uma sociedade muito mais esclarecida. E assim os casos de corrupção nos órgãos de governo aparecem e vão aparecer mais. O que é importante é penalizá-los, sempre que surjam. Doa em quem doer. É assim que a sociedade brasileira evolui. E ela está evoluindo, sim, Senhor.
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