terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tecla-se num e o voto vai pro outro.

Teclava-se no Obama e o voto ia pro Romney. Beleza pro Republicano. Um eleitor filmou tudo. Bandidagem? Não. É que a urna estava descalibrada. Tanto é assim que se se escolhesse o candidato abaixo do Obama, que é do partido verde, o voto iria pro Obama.  Assim, incalcar em baixo nessa urna, dava voto no candidato que estivesse imediatamente  acima da lista vertical. Constatado o defeito, a máquina foi substituída.
Segundo o prefeito de NewYork, Michael Bloomberg,  republicano que declarou voto no presidente negro democrata, o sisteme de votação americano é coisa de terceiro-mundo. Pudera! Uma infinidade de processos diferentes, alguns bizarros, que depois conversam entre si, dá a confusão que deu na primeira eleição de Bush-filho contra Al-Gore. Precisou a suprema corte americana bater o martelo para o candidato segundo nos votos, Bush filho ser considerado vencedor.
Ainda bem que não somos mais terceiro-mundistas. O nosso sistema eleitoral, até agora, tem-se revelado muito eficiente. Trabalhando como mesário nas últimas eleições do municipio de Fortaleza, vi um sujeito, candidato a vereador, reclamar que  eleitores dele estavam lhe dizendo que colocavam seu número e surgia a foto de outro. Era “H” do cara. O elemento queria era influir no grito sobre pessoas que estavam na fila de eleitores pedindo-lhes pra colocar seu nome como teste. Vai que o eleitor erra e confirma o voto do candidato reclamante!
Olhando o vídeo abaixo do eleitor que descobriu o defeito na urna, percebe-se que o nosso sistema de votação exige mais do eleitor, tendo este de digitar o número de seu candidato. Assim, o problema da calibragem que se deu na urna americana não existe por aqui. Ponto pra nós.
George AA Coelho

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