Avacalhação grossa é essa estória de emancipação de municípios no Brasil. Criam-se municípios sem a menor necessidade; a maioria sem condições de se manter com as próprias pernas. Então por que se faz isso? Simples, é pra gerar novas estruturas políticas que passarão a albergar prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, uma ruma de "aspones" (assessorias de porra nenhuma) e toda a sinecura desbragada mamadora dessas prefeituras do interior. Desmembrar municípios e estados deveria ser coisa proibida, ou pelo menos muito bem pensada e demonstrada nos prós e contras. Não é assim. E nada impede o vandalismo institucional da classe política de todas as cores que faz inchar desmesuradamente a emperradíssima máquina pública com essas cisões de municípios. E a edilidade do cacete se reproduz feito mosca. E os prefeitos babam de se apropriar do erário, sob às vistas e a complacência da Constituição Federal e de tribunais de contas de mentirinha. Constituição que, mesmo toda remendada como uma colcha de retalhos, é a menina dos olhos de muitos juristas de peso. E ainda dizem que a carta magna de hoje seria "imexível". Vôte!
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