domingo, 18 de agosto de 2013

Equador: em cima, floresta; em baixo, óleo


Fica a questão do Equador e que se dá em casos parecidos no Brasil. Debaixo da floresta, enorme reserva de óleo. Mexeu na de baixo, detona a de cima. Os países desenvolvidos no mundo afora cresceram mandando pra Cochichina seus recursos ambientais. Os Estados Unidos, por exemplo, devastaram suas florestas, mataram os seus índios, nem Tratado de Kyoto assinaram. O Japão detonou as florestas da Malásia. A China tá se lixando pra ecologia, vide a grande barragem que recentemente fizeram pra fornecer energia ao país. Rússia, idem, vide Reator de Chernobyl. Agora fraturam suas terras em busca de petróleo do xisto. Todos eles trocaram o enriquecimento do país pelo empobrecimento do ambiente. Podem cobrar de outros países políticas diferentes do que fizeram? O Equador vem dizendo: paguem-me políticas de compensação ambiental que eu não mexo na floresta. Topam pagar? Necas. É justo então Equador e outros países conservarem fábricas de limpezas de ar, que são as florestas, sem nada receberem em troca, privando sua população do conforto que os países ricos dão pros seus patrícios, enquanto estes continuam se lixando pro mundo? Ora, mandar ambientalistas de sua terra pra terra dos outros ditar normas que não seguem é fácil. Assim, faz a Inglaterra, a Noruega, Suécia, Estados Unidos, Alemanha etc. Mas, se não compensam em dinheiro as políticas de conservação, tudo se transforma em papo-furado de ONGs: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

Mote:

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