sábado, 3 de agosto de 2013

Meu Santinho!

Meu Santinho, que decepção!

De menino, comecei a torcer por ti por causa do Pelé, Coutinho, Zito, Mengálvio, Dorval, Pepe, Mauro, Gilmar ... Por causa das partidas contra o Benfica; daquelas vitórias de virada frente ao Milan, no Maracanã, ouvido no radinho de pilha, daqui da distante Fortaleza, imaginando tudo perdido no primeiro tempo. O campeonato perdido, o mundo perdido. 
Agora Meu Santinho perder de 8 a 0 do Barça? Fiquei vendo o time levar os gols. Era ver uma  pelada. Se tivesse um poste entre as traves, em vez de goleiro, não fazia diferença. E o time entrou em campo já sabendo da lavagem. Sem brio, sem garra, derrotado de véspera feito perú, assim como derrotado entrou naquele jogo de disputa do campeonato mundial do Japão contra o mesmo Barça: 4 a 0. O Santos com Neymar, Ganso e tudo perdendo de 4. Derrota mental, só pode ser.
O mesmo ignóbil brasileiríssimo complexo de vira-latas denunciado por Nelson Rodrigues, que o imaginara expurgado pra sempre do Brasil, quando da vitória da Canarinha de Pelé em 1958, na Suécia. E que eu achava se tinha ido embora com os 3 a 0 recentes da Canarinha em cima da Roja, na Copa das Confederações.
Quêde do Santos do endiabrado Almir, que fez miséria, xingando o mundo, batendo de soco e pontapés em todo o time do Milan, do garapeiro ao goleiro, passando pelo líbero, levando o Santos ao campeonato mundial. Desça lá das nuvens, Seu Almir, torne possessas as chuteiras frias desses meninos santistas de hoje, sem gosto de bola e sem se dar ao respeito de vestir às camisas brancas do glorioso Santos. E aproveite e chute também o traseiro dessa diretoria que fez o Santos passar tamanho vexame.
George Coelho
Santista, desde Pelé.

Mote:

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