sábado, 8 de fevereiro de 2014

Bandido bom é ...

Uma Âncora de TV recentemente sugeriu à gente dos direitos humanos, insatisfeita com o tratamento dado a marginais, que adote um marginalzinho. A sugestão, embora cheire a café requentado em jornal velho, pois de novo não tem nada, merece uma reflexão à margem. 

Tem-se de dizer pra ela, Sra. Âncora, que um monte deles marginais não carecem de tutela, pelo menos economicamente, pois grande parte da renda nacional está em suas mãos. Marginal, pra valer e de com força, não é bem o que se mistura ao lixo e à gente honesta nas marginais do Tietê, em favelas várias, em algumas cidades-satélites de Brasília ou do restante do país, não. 

Marginal, de verdade, é o que nem carece de ser marginal pra poder viver. Marginal de verdade é o bandido de paletó e gravata que passeia cheiroso na avenida Paulista, ou no Eixão, num Lamborghini às vezes comprado a R$ 10.000.000,000 de reais, adquirido com dinheiro marginal e que se acha blindado nos vidros à prova de bala, contra a outra marginalidade, que ele mesmo provocou e açula com seus vícios, comportamentos e desvios fraudulentos, rapando incontinenti as burras da viúva. 

Marginais que não fazem outra coisa na vida senão consumir drogas, que alimentam a outra marginalidade; especular com informações obtidas por baixo dos panos; comprar deus e o mundo pra mais ainda alimentar polpudas contas bancárias que detêm aqui e nas diversas ilhas de paraísos fiscais dominadas por mais mega-marginais.

Bandido bom é bandido morto ? Será que a classe "mérdia" apoia para todos mesmo ou só para os da periferia ? Faça um favor adote um espancador de mendigo, dono de trabalho escravo,playboy cheirador de pó que mata trabalhador com seu carro depois da balada entre outros.

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