Essas emissoras de TV´s e mídia em geral não podem sair de fininho no caso da morte do cinegrafista e em outros casos anteriores de mortes de repórteres. Já disse isto antes e creio que o Ministério Público tem o dever de investigá-las, como deveria fazer com qualquer um, e faz agora com os manifestantes black blocs, gente de que eu não gosto, dentre outras razões, porque são bobos, manipuláveis por quem não respeita resultado de voto, partindo para uma violência completamente desnecessária, maléfica à democracia e benéfica àqueles golpistas à la episódio do Rio-Centro.
Já as TVs, elas são também responsáveis quando deixam os seus profissionais trabalharem em situações que sabem de antemão serem explosivas, seja por conta da ação policial, seja por conta dos violentos e caóticos manifestantes. Violentos e caóticos, assim é que no episódio do cinegrafista, não creio ter havido intenção de atingi-lo com o rojão. Poderia o atingido ser um policial, ou mesmo um manifestante ou um paisano, uma criança que passasse inadvertidamente no local. Mas já o profissional da emissora estava ali a trabalho que conhecia bem e deveria portar proteção para desempenhar de forma segura sua missão de bem informar como uso de capacetes, coletes à prova de bala, como faz a polícia e qualquer operário ou engenheiro submetido a trabalho perigoso.
Essa estória de mídia posar de boazinha é velha e só cola pelo poder de repetição que tem nas mãos e usa a granel, fundada em reiteradas concessões públicas. Igual àquela emissora platina que critica petistas no processo de mensalão por receberem dinheiro da VisaNet, uma instituição privada, portanto não governamental, quando essa mesma empresa de comunicações também teria recebido, a título de verbas publicitárias, no mesmo episódio, grana alta do mesmo grupo. Santa hipocrisia, ou melhor, hipocrisia dos infernos.
George Coelho
Já as TVs, elas são também responsáveis quando deixam os seus profissionais trabalharem em situações que sabem de antemão serem explosivas, seja por conta da ação policial, seja por conta dos violentos e caóticos manifestantes. Violentos e caóticos, assim é que no episódio do cinegrafista, não creio ter havido intenção de atingi-lo com o rojão. Poderia o atingido ser um policial, ou mesmo um manifestante ou um paisano, uma criança que passasse inadvertidamente no local. Mas já o profissional da emissora estava ali a trabalho que conhecia bem e deveria portar proteção para desempenhar de forma segura sua missão de bem informar como uso de capacetes, coletes à prova de bala, como faz a polícia e qualquer operário ou engenheiro submetido a trabalho perigoso.
Essa estória de mídia posar de boazinha é velha e só cola pelo poder de repetição que tem nas mãos e usa a granel, fundada em reiteradas concessões públicas. Igual àquela emissora platina que critica petistas no processo de mensalão por receberem dinheiro da VisaNet, uma instituição privada, portanto não governamental, quando essa mesma empresa de comunicações também teria recebido, a título de verbas publicitárias, no mesmo episódio, grana alta do mesmo grupo. Santa hipocrisia, ou melhor, hipocrisia dos infernos.
George Coelho
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