A 180 km, ao norte de Lima, capital do Peru, e a 20 km do Pacífico, de onde lhe vinha o peixe pra alimento, Caral desponta como a civilização mais antiga do Novo Mundo. Antes dos ingleses e do McDonald's, já a gente de lá comia batata inglesa, que de inglesa não tem nada, pois foi levada pelos espanhóis em 1536. Escavando o lugar de Caral, os arqueólogos não encontraram vestígios de armas, mas sim de flautas feitas com ossos de condor, denotando que os seus habitantes não eram chegados às guerras, mas gostavam de musica e arte.
Dentre as construções do lugar, destacam-se técnicas construtivas engenhosas anti-sísmicas que consistiam em plataformas escalonadas, apetrechadas com bolsas de fibra resistentes e cheias de pedras pra que, ante um terremoto, a força do sismo se dissipasse.
Plantavam algodões de 3 cores, igual ao que está se fazendo hoje na Paraíba com o algodão ecológico que não necessita assim de corantes artificiais. O estado de Caral administrava a água, que era escassa, bem como tinha especialistas em funções como a observação do universo, a previsão do clima e a engenharia. De tal forma, que Caral, na desconhecida e longínqua America, unia a arte e filosofia dos gregos à engenharia romana.
Nos escombros de Caral, os arqueólogos, capitaneados por Ruth Shady, encontraram uma das maiores pirâmides do mundo. Quanto durou e como desapareceu Carral? Estima-se que a civilização durou mil anos, até que foi abandonada. O motivo do desparecimento de Carral é incerto: provavelmente uma seca muito prolongada de 60 a 130 anos.
Fontes:
http://www.elmundo.es/america/2012/10/06/mexico/1349514456.html
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