Para o PT, enorme mangueira política de propriedade do Lula, o inimigo é quem lhe faz sombra, quem lhe desafia a hegemonia. Por isso esse ódio dirigido a Ciro e não ao genocida que usurpou o poder.
Na realidade, Lula e Bolsonaro trabalham como dois aliados, a unha e a carne. Lula, antes um quase afogado solitário, sob às vistas de seu politburo de araque e claque política frouxa, querendo manter-se à tona. Simultaneamente, Bolsonaro querendo levar o pseudo inimigo "comunista" ao segundo turno, porque só a este impingiria uma derrota fragorosa como fez em 2018.
Com tal estratégia e fazendo conchavos com quem realmente é dono da nação, o PT manteve-se na gerência permitida do poder presidencial engodando-se em tão medonha política neoliberal que destruiu a indústria brasileira transformando-a em pó, enquanto fomentou a incrível oligopolização bancária dirigida a somente três bancos privados.
É claro que, no meio do trajeto, houve resultados positivos em seu governo, daí sua sustentação passada; refiro-me às política de redução de danos como a de dar sustentáculo aos desvalidos. Mas uma assistência desprovida de conscientização política e de projeto nacional. Comparem, por exemplo, os resultados obtidos pelos governos petistas nos seus 14 anos no comando da nação com os resultados em período semelhante obtidos pela China.
Certo é que, com a supervalorização das commodities, devida ao crescimento chinês, e a economia popular incentivada pelo povo que, desde Getúlio, não merecia atenção de governantes, o país teve um razoável vôo de galinha. Até que os banqueiros e demais donos do galinheiro deram basta aos poucos galos que cocorejavam poder no galinheiro. Desmanchou-se então o partido, mas não a arrogância dos seus dirigentes, nem menos o protesto efusivo do galinheiro.
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