domingo, 28 de julho de 2013

O Canal da Nicarágua

Canais ligando mares e/ou oceanos são empreitas de civilizações que dominam o mundo e querem viabilizar e controlar o comércio internacional. 

Já no antigo Egito, foi construído e reconstruído, por diversas vezes, o canal ligando o Rio Nilo ao Mar Vermelho, o que seria hoje o Canal de Suez. O conquistador persa Dario I foi um dos seus muitos construtores antigos. Diz a história que completou-o por volta de 500 a.C. Em estelas (pedras erguidas com inscrições) de granito dispostas ao longo do Rio Nilo, Dario I comemorou  a conquista do Egito dizendo ter ordenado navios virem de lá até a Pérsia por meio do canal.

A França teve duas tentativas de construção de canais deste porte no século XVIII. Primeiro, com o mesmo Canal de Suez; depois, com o Canal do Panamá. Conseguiu concluir o de Suez, fracassou no Panamá. 

No jeito inglês de impor o que quer, através dos empréstimos dos Rotschields aos Egípicios, o Canal de Suez, feito pelos franceses, passou a ter controle também inglês e outros mais controles vieram depois, conforme as guerras se sucederam e a geo-política rolava solta no convulsivo oriente médio. 

Já o Canal do Panamá, após a tentativa fracassada do mesmo construtor francês de Suez, foi finalmente construído pelos Estados Unidos. Isso depois de ter fomentado revolta na Colômbia, por conta de opositores à feitura da obra. Assim, além de de escavarem o Canal do Panamá, conseguiram antes também fragmentar a Colômbia com a criação de um novo país: o Panamá. E deram pra si a concessão de uso do Canal por quase 100 anos, já passados. 

Agora é a vez da China, que se dispõe cortar a Nicarágua e criar ali um canal, parecido ao que os americanos fizeram com o Canal do Panamá. 

Mote:
http://elpais.com/elpais/2013/07/25/opinion/1374754666_469917.html

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