domingo, 16 de dezembro de 2012

Sem que haja poesia, tecnologia não há


(I)
Imagine o cidadão,
viver na esteira do mundo,
no isolamento profundo,
sem geladeira, fogão.
De noite, escuridão.
De dia, sol de lascar.
Sobra tempo pra pensar
e criar com maestria.
Sem que haja poesia,
tecnologia não há.

(II)
Está a filosofia,
como a razão há de estar,
no gosto de desejar,
do imponderável, na via.
Técnica e ousadia,
processo inconsciente,
vem lá de baixo crescente.
Não há tecnologia,
sem que haja poesia,
assevera meu repente.

Versos I e II , com o mote do Prof. Davis.
Verso II, inspirado em:
[Durant, Will. A História da Filosofia. Ed. Nova Cultura, 1996. pg. 201.]

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