Infidelidade da narrativa
Uma sugestão pra quem lê e ouve a quem quer que seja: desconfie sempre. Se for de seu interesse, vá atrás da verdade dos fatos, doa a quem doer. Aprenda que o escritor, o comunicador, o jornalista pode, e ele tem arte pra isso, fazer o que Graciliano Ramos, em Memórias do Cárcere, escrevinha como infidelidade da narrativa :
“Omitirei acontecimentos essenciais ou mencioná-los-ei de relance, como se enxergasse pelos vidros pequenos de um binóculo; ampliarei insignificâncias, repeti-las-ei até cansar, se isto me parecer conveniente”. Graciliano Ramos
George Alberto
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