quarta-feira, 21 de maio de 2014

Monseigneur Ébola

Como a extrema direita deste Senhor não consegue dar trabalho aos africanos que emigram pro seu país, torcem para que o vírus Ebola aja e os liquide na origem. O capitalismo em total decadência, nos estertores de uma sobrevida apenas garantida com a grana profusa e patrimônio muito tirado de nações e povos por governos comandados por prepostos do bolso da banca, escolhidos a dedo e que lhes são servis até quase no baixar as calças, vê-se tolhido na capacidade de crescer, que a terra é uma só e crescimento tem limites e o capital sucumbe sem crescimento. De tal sorte, que a Europa velha que tanto invadiu países, matou índios, abrígenes e mais nativos, e lhe explorou até o talo os recursos naturais e de gente, sofre na carne a própria estultice. A Grécia amarga a velhacaria e sandice da banca; outras mais também amargarão quiçá a França brevemente.

E pra que um xeique, ex-ditador do Qatar, junto com os da sua família de vadios xeiques tarados, que vivem de explorar gente de países da periferia, com um número assustador de 1400 trabalhadores mortos para as obras da Copa do Mundo de lá... Para que tal ex-ditador seja o maior acionista de um dos maiores bancos do mundo, o Deutsche Bank, banco da elite alemã, é preciso explorar trabalhadores e entregar petróleo à exaustão de sua terra às petroleiras e se carece também de ajuda muita na elucubração das gambiarras financeiras que o mundo virtual da banca inventa pra surrupiar mais mufunfa de país incauto. 

E chegou o dia em que, em tais países, muitos na Europa, o trabalhador não vai encontrar nem quem o explore. Espero que o Brasil não entre nessa do ódio do Monseigneur Ébola, digo, Monseigneur Le Pen e, semelhante à evocação do Ébola, não deseje terremoto ao Haiti.
George.

Mote:

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