Pra quem pensa que “mensalão” (caixa-dois) é coisa de Brasil e
de metrôlhas, demos e petralhas, seguindo rigorosamente a ordem cronológica dos fatos e não aquela tendenciosa
e vergonhosamente assumida pelo STF que
mandou pras cucuias os “mensalões” dos dois primeiros partidos e severamente julgou o
último deles. Pois bem, mensalão não é privilégio de colônias das bananas, como pensam os que adoram o
reino onipotente dos EUA e fazem compras e compram apartamentos em Miami.
Taí a reportagem do Washington Post que não me deixa mentir noticiando que nos EUA,
políticos, jornalistas e mídia se locupletam pra defender interesses escusos de
nações, muitas delas consideradas civilizadas como a Alemanha, Canadá e Coréia
do Sul; outras ditaduras capitalistas, como a Arábia Saudita e os Emirados
Àrabes; outras irmãs de fronteira de quintal, como o México; outras, por abrigarem
pretensões geopolíticas dos EUA contra a Rússia: Geórgia, Bósnia, Sérvia e
Azerbaijão. A lista com os valores da mufunfa corrida por baixo dos panos pra comprar leis de
interesses destes países ou de seus grupos de mandões está no mesmo jornal
WP.
E, enquanto isso, um ex-procurador chefe do Ministério Público Federal, com
diatribes, em plenário vociferava que o chamado “mensalão” petista teria sido a
maior das safadezas. Quanta armação, quanta hipocrisia gente boa! Que mídia mais fuleira a do
Brasil, essa sim, que certamente não divulgará uma notícia como a de agora do Washington Post.
George Alberto
Mote:
http://www.washingtonpost.com/blogs/in-the-loop/wp/2014/05/14/which-foreign-countries-spent-the-most-to-influence-u-s-politics/?tid=sm_fb
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