terça-feira, 17 de junho de 2014

Pro bem do futebol

O padrão Fifa não nos interessa de jeito nenhum. Uma organização que fará Copa do Mundo num país como Qatar, uma ditadura capitalista escravagista, onde só nas obras da Copa morreram 1400 trabalhadores, estatística de alguns meses atrás, não é flor que se cheire. Provavelmente usam o que de pior a Suíça inventou: o sigilo bancário pra acobertar operações de variadas esquisitices. Também, nem de longe, a entidade suiça é assim tão organizada. No jogo Uruguai e Costa Rica, por exemplo, comprei ingresso, fiquei procurando assento por mais de uma hora e, quando o encontrei, estava reservado á imprensa. Mesmo trabalhando com voluntários, o que penso ser uma ofensa ás leis trabalhistas brasileiras, mesmo considerando a Lei da Copa, a coisa por lá, Fifa, não funciona assim tão nos trinques. E o pior não dá bons exemplos nos países que a acolhem. Assim, como pode uma organização fazer do mascote tatu-bola o símbolo da Copa, sugerido que foi pela organização cearense A Caatinga, e nem sequer apoiar medidas de proteção ao bicho deste bioma único no mundo, o tatu-bola, que corre risco de extinção? Está na hora do futebol cair fora dessa organização. Foi-se o tempo dos Joãos Havelanges; já passou da hora de cair o Blatter. Após a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a Fifa não será a mesma. Ou renova a administração destes Senhores poderosos de nenhum senso ecológico ou surgirá valor maior que sem dúvida se alevantará para o bem do futebol.

‪#‎EstadãonaCopa‬: No mercado negro, Tatu-bola custa menos que mascote de pelúcia da Fifa. Segundo ONG, população não associa Fuleco à espécie e mensagens de preservação foram esquecidas. Veja mais em:http://oesta.do/1pxmBm5 (via Estadão Esportes)

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