A segunda lição é que o viralatismo de nossa elites faz com que um Presidente americano falido retorne novamente à prosperidade, bastando que converse informalmente com essa elite por uma hora. Então eles o pagam, ao Presidente, que está certo em defender seu bolso, uma quantia de US$ 450.000,00 ou US$ 400.000,00 ou ... por essa hora. Por exemplo, o Itaú bancou uma palestra de Clinton a US$ 400.000,00, em 2012, outro grupo bancou mais US$ 450.000,00.
Terceira lição que a imprensa americana divulga as coisas e quando toma partido diz de que lado está, bem diferente da nossa imprensa, via de regra, cheia de subtefúrgios, como esse último da Globo em dizer que a detonaçõa pífia da Copa tinha vindo da imprensa de fora. Quanta mentira besta! Parecida com aquela de atribuir ao cachorro da sala, o pum que se deu. Eu só sei desses dados das palestras de Clinton graças à imprensa americana.
Quarta lição é que a falta de educação da plutocracia brasileira é orientada e depende de quem está no seu alvo. Pois bem, parte do público que deve ter assistido a mencionada palestra de Clinton paga pelo Itaú em São Paulo, provavelmente são convidados em outras palestras, geralmente por estarem em seus círculos de interesses. Vários destas impolutas figuras, provavelmente estavam no Itaquerão em São Paulo mandando tomar no forever nossa Presidenta da República em festa inaugural da Copa assistida por todo o mundo. Porém essa gente assistiu embevecida o papo clintoriano, como se proferida a palestra por um santo. Nunca, passou na cabecinha de nenhum deles, creio eu, um refrão assim como aquele dito mais tarde à Presidenta Dilma em estádio de futebol: Clinton vá tomar no c-.
Gente fina é outra coisa, como dizia Cazuza/Falcão: a burguesia fede, mas tem dinheiro pra comprar perfume nos estranjas. A burguesia respeita as caras, como a gente diz aqui no Ceará, de gente que tem medo do patrão maior.
George Alberto
Mote:
http://www.washingtonpost.com/politics/how-the-clintons-went-from-dead-broke-to-rich-bill-earned-1049-million-for-speeches/2014/06/26/8fa0b372-fd3a-11e3-8176-f2c941cf35f1_story.html?tid=sm_fb
www.washingtonpost.com
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