Não digo que esse regime é fascista. Enquadrá-lo assim traz uma incompletude que não se coaduna integralmente com o que é, além de, sobretudo, esconder-lhe um aspecto essencial não presente nos regimes fascistas presenciados pela história, o entreguismo.
Sim, os regimes fascistas, com todos os seus defeitos e perniciosa ideologia, cultivaram a soberania da nação de seus "fuhrers" e o enaltecimento do que seria sua raça. Ocorreu nos países onde o fascismo foi mais forte: a Itália de Mussolini e a Alemanha de Hitler.
Não é o caso do Brasil. Aqui, em vez de essa gente desprezível enaltecer nossos valores, depauperam a raça brasileira, enaltecem raças alheias, destroem nossos símbolos, indo a circular bandeiras da República nas bundas de sujeitos sujos e asqueirosos que, por outro lado, levantam, sem nenhum pudor, bandeiras americanas e israelenses.
Não é só. Os que seriam "fascistas" daqui se vangloriam da entrega de território especial, como é a base de Alcântara; de nossas riquezas mais profundas, o Présal; da Amazônia e toda sua biodiverside; se ufanam em destruir as grandes estatais; em dilacerar o maior sistema de saúde públuca do mundo (SUS) etc.
Não, não são eles fascistas como a história consagrou. Nada tem de nacionalistas, como os fascistas eram e Getúlio Vargas - que flertou com o fascismo - foi e até o fascismo brasileiro dos Galinhas Verdes de Plínio Salgado, antigetulistas, foram.
Assim, como deveríamos chamá-los, se ainda à palavra Fascista queremos imprecá-los? Neofascistas? Bozofascistas? Não sei, mas só Fascistas, não dá.
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